Depois de dois dias descansando, hoje retornei
aos treinos. A planilha indicava um pedal leve, apenas regenerativo. Com a
chuvarada aqui em Floripa, o jeito foi pedalar dentro de casa. O Ironman já ficou
pra trás e hoje começo um novo ciclo visando às provas que correrei no segundo
semestre deste ano. Confesso que já estava com saudade da magrela e fui tentado
a fazer um treino mais longo. Rendi-me, então, à planilha. Ah, continuo
seguindo firme com uma alimentação onde alimentos industrializados não têm
espaço.
Acompanhe o dia a dia de um triatleta amador dedicado integralmente ao triathlon. Onde treina, como treina, com quem treina, de que se alimenta. Hahaha. Aqui você também vai encontrar entrevistas exclusivas com pessoas ligadas ao triathlon, crônicas e reportagens envolvendo o esporte de três modalidades.
quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
É Ironman, mô filho
Vestindo a camisa de finisher |
Querido
diário... Hahaha. Esse poderia ser o último post deste blog, que surgiu com a
necessidade que senti de escrever como seria minha preparação para o Ironman
Brasil 2017. Levando em conta apenas os meses de janeiro a maio deste ano. Não será
o último, entretanto. Não serei tão assíduo, mas espero deixar este espaço para
que outros triatletas possam compartilhar mais de seus treinamentos. Dito isso,
vamos aos fatos. Vamos ao relato de como foi minha prova. Quando
dizem que o triathlon é o esporte do mimimi, estão mais do que corretos. Porque
numa preparação pra uma prova de Ironman surgem muitos percalços. E quando nos
perguntam como está sendo, ou como foram os treinos, não dá pra esconder as
dificuldades. Elas são, assim, chamadas de mimimi. Nade 3,8km, pedale 180km,
corra 42km e depois diga como se sente. Aí a gente conversa. Claro que muitos
triatletas exageram no biquinho, mas como diz o poeta: “o dono da dor sabe
quanto dói”.
De
janeiro até o dia 28 de maio foi uma longa estrada. Muitos acertos, alguns
erros e intenso aprendizado. Em nenhum momento dos treinos me senti
sobrecarregado . A alimentação natural, sem fazer uso de suplementos, me deixou
sempre muito vigoroso. Em março, porém, tive uma Zoster que me impediu de
treinar. No dia dois de maio, pra complicar mais ainda, meu sogro foi
hospitalizado e tive que deixar o CT na serra pra ficar de vez em Floripa. Porque
precisávamos estar mais próximos do hospital onde ele até hoje está internado. A
zoster quase impediu que eu fizesse o Iron, a vinda pra Florianópolis alterou
em muito minha rotina de treinos. Como foi
o Iron? Vamos lá, então. Acordei ao som do despertador. Comi um prato de cuscuz
com ovos e fomos pra o P-12. Esqueci as caramanholas dentro do carro e foi uma correria pra pegar as danadinhas antes que a área de transição fosse fechada. Eram três caramanholas.
Em uma delas tinha câmara de ar reserva, bomba e jogo de chaves. em outra tinha
quatro pães de queijo pra eu comer quando enjoasse dos géis. Na terceira tinha
uns pedaços de doce de leite e cocadas. Esta última perdi logo no início do
pedal, infelizmente. Mas era dispensável. A primeira era equipamento emergencial
e torci pra não precisar dele, e graças a Deus não precisei. Dos quatro pães de
queijo, comi dois. E o que comi durante a prova? Vou contando a medida que
falar das etapas da prova.
A largada
foi feita por ondas. As categorias entravam no mar separadas por cinco minutos
de intervalo. A minha foi às 7h25. Fiz uma natação moderada, procurando fazer
uma boa navegação e respirando a cada três braçadas. Precisei conter a emoção de
estar ali. Aqui, acolá, tinha que bater as pernas com mais rapidez pra afastar
aqueles que tentavam pegar carona nos meus pés. Saí da água muito inteiro. Fiquei
um pouco confuso na hora de pegar o material da bike. Deu tudo certo, contudo.
Taí a prova dos nove |
Tomei um
gel e saí pra pedalar. O início do pedal foi muito tumultuado, e um dos motivos
que agravavam a situação era a chuva. Por isso, não fui pra o clip até chegar à
SC-401. Presenciei alguns tombos, e a coisa piorou quando uma competidora bateu
na lateral de minha roda traseira e tomou um capote. Se eu estivesse clipado
teria caído também. Fui conservador durante todo o percurso, sempre saindo do
clip ao ultrapassar em pontos alagados. Durante os 180km tomei quatro géis,
comi dois pães de queijo, bebi gatorade que peguei nos postos de hidratação, e também
nesses postos bebi água. Não parei a bike em nenhum momento. Para as próximas
provas vou precisar me acostumar a comer mais. Ao entregar a bike, corrigi o
chip que carregava no tornozelo, esvaziei a bexiga – acho que tinha 38 litros
no tanque, porque demorou, viu – e tentei me achar em meio às sacolas de
pertences que se amontoavam nos cabides. Um colega menos atento colocou o
material dele sobre o meu e dificultou um pouco minha transição. Não foi
problema a demora. Aproveitei pra descansar mais um pouco e saí pra corrida.
Comecei
tranquilo, cuidando pra controlar a euforia e não me deixar levar pelos gritos
da torcida. Decidi que não caminharia em nenhum momento da maratona, a não ser
nos postos de hidratação. Nos três primeiros, aproveitei pra comer
bisnaguinhas. Levei alguns géis, mas não senti necessidade de botar pra dentro.
Preciso me adaptar a consumir essas tranqueiras pra melhorar meu desempenho. No
quilômetro dez, uma forte dor no tendão da perna direita me obrigou a parar. Eu
havia sentido um desconforto nesse mesmo tendão dez dias antes. Temi por minha
prova, mas segui numa caminhada pisando com o calcanhar e não flexionando a
perna. Três ou quatro quilômetros depois, a dor começou a diminuir e pude fazer
uma pisada com o meio do pé. No quilômetro vinte a dor cessou por completo e
voltei a pisar normalmente. O velho tênis sem palmilha, com um leve rasgão
provocado pelos dentes da minha cadela Feiona e comprado na feira do Ironman de
2015 respondeu bem ao esforço a que foi submetido. Eu parava num posto de
hidratação e tomava Pepsi, pulava o posto seguinte e parava no outro. Fiz assim
até o fim da maratona. Em todo momento procurei manter a postura correta. Quando
entrei na Búzios para os últimos dois quilômetros minha perna tava ótima. Dava até
pra esprintar. O grito da galera era energizante. Quando entrei no funil que
leva ao pórtico de chegada a emoção foi quase indescritível. Cruzar a linha foi
uma sensação que tenho dúvidas de sentido algo do tipo em minha vida.
Algumas
vozes no alto da arquibancada chamavam meu nome. Olhe pra cima e em meio a
chuva distingui minha esposa Denise, meu amigo Igor Saporitti e sua esposa
Karlinha com o filho Nathan nos braços. Simplesmente demais. Quando é que tem
outro? Hahaha. Em termos de alimentação, então, consumi quatro géis, dois pães
de queijos e cerca de oito bisnaguinhas. Na hidratação tomei gatorade, um meio
litro de água e Pepsi, muita Pepsi. No dia seguinte, depois de chegar da festa
de premiação, meu tornozelo direito inchou, mas já está desinchando. Algumas dores
nas coxas também apareceram, mas bem suportáveis. Agora é assimilar a
pancadaria e recomeçar os treinamentos.
Quero aqui
agradecer o apoio de algumas pessoas. Primeiramente, a minha esposa Denise. Aos
meus grandes incentivadores que me deram muita força, principalmente quando
fiquei doente – Pina e Roberto Lemos. Aos companheiros de treino, que destaco
Michel Bruggeman e Sandro Gaynet. Não vou repetir o Pina aqui. Hahaha. Durante
a prova, muitos incentivaram chamando meu nome e destaco alguns. Primeiro, um
grupo que fazia uma verdadeira fuzarca quando eu passava – era o pessoal da
Just, a equipe onde comecei no triathlon. Uma galera da GPA, sob o comando do
meu amigo e treinador Gustavo Pinto, também não me deixava sem apoio. Tinha também
uma galera da New Pace que não perdia a chance de dar seus gritinhos de “vai
Gilê”. A Time também estava lá pra incentivar seus atletas e me apoiavam
também. Por último a turma da Iromind, que apesar de não ser tão efusiva, tinha
no meu treinador Roberto Lemos uma garganta sadia o bastante pra não me deixar
passar sem ouvir meu nome. Agradeço também aos amigos que me acompanharam pela
internet durante toda a fase de preparação. Lembrei, juro, de vocês durante a
prova. Essa conquista é nossa. See You.
Resumo da prova
Bike |
Métricas da natação |
Métricas da natação |
Métricas da bike |
Corrida |
Métricas da corrida |
Sexta e sábado em um só parágrafo
Esse cabeçalho maluco é só pra compartilhar como foram esses dois dias que antecedem o Ironman. Sexta foi off, mas sábado... também foi. Hahaha. Sexta fui ao congresso técnico e quando saí fui ao sítio dar comida para os animais. Sábado foi dia de fazer os últimos acertos para a prova, preparar o material que colocaria nas sacolas do Iron e encarar a chuva que caiu em Jurerê. Sim, porque ao fim da tarde - 17 às 18h - fui fazer o bike chekin no P-12. Depois voltei pra casa pra jantar, e dormir. Na janta comi cuscuz com ovos. Coloquei o relógio pra despertar às 4h45. Não precisava acordar tão cedo porque minha cama fica a apenas 4km do local da prova. Bora que bora.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Treino oficial de natação no percurso do Ironman
Galera da Iromind hoje em Jurerê |
Hoje foi dia de nadar em Jurerê junto com outros tantos triatletas que largarão domingo no Ironman. As boias foram colocadas no mar para que a gente pudesse sentir o gostinho do que nos espera. Foi uma grande festa. Depois do almoço fui retirar meu kit, e no fim da tarde a galera da Iromind que fará o Iron se reuniu pra um café. O Iron não é, cada vez fica mais claro, uma evento de um dia apenas. See you.
Lista de inscritos na prova atrai os triatletas que checam se seus nomes estão lá Ôpa, achei o meu |
Com o Roberto Lemos e o Pina comilão - Pina está por perto desde o início da preparação |
Resumo do treino
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Testando a bike
Hoje foi dia de buscar a bike no mecânico, onde foi revisada. Depois fiz um pedal leve durante trinta minutos pra testar o equipamento. Claro, foi meu treino. A estrada que liga Jurerê a Daniela estava mais bonita do que nunca. Era muita bike, viu. Triatletas vindos de diversos Estados do Brasil e de outros países pedalavam pra testar a bike e deixar o corpo em atividade. Falta pouco. Amanhã tem o treino oficial de natação do Ironman. Então bora.
O treino
terça-feira, 23 de maio de 2017
Fernando Marinho, triatleta da Newpace, conta como foi sua preparação pra o Ironman
Família Marinho reunida em Caiobá |
Galera, hoje estou compartilhando com vocês como foi a preparação do meu amigo Fernando para o Iron, Sem mais delongas, ele fica com a palavra.
Meu nome é Fernando Antonio Marinho,
Eng Agrônomo, empresário e produtor rural. Sou proprietário da Casa Verde
Garden Center há 17 anos e vou começar explicando como começou esta história
de triatlhon em minha vida. Em 2014 tinha 107 Kg e a saúde já apresentava
sinais de que não ia muito bem. Resolvi correr, pois era muito prático e
barato. Quase tive um infarto na primeira maratona de 500m - cheguei a ver
estrelinha e pensar que ia infartar. Depois fui aumentando gradativamente as
distâncias até fazer uma prova de corrida noturna - UNIMED 5 Km. Foi quando conheci o pessoal da
Newpace e o Rodrigo Baltazar. Não achava necessário acompanhamento pra correr;
ledo engano. Num treino de corrida na lagoa da Conceição vi uma turma da equipe
treinando transição na lagoa, pedalando no rolo e correndo pelo Canto dos
Araças. Fiquei impressionado e perguntei pro Rodrigo se ele achava que eu tinha
condições de fazer aquilo, o que confirmou de imediato (louco da cabeça).
Um sonho realizado |
Na outra semana, fomos assistir o
Ironman em Jurerê, coisa que já fazíamos há anos como tradição familiar. Minha
filha (Letícia 12 anos) ficou impressionada com uma situação na chegada, onde
um pai quis entrar no funil com o filho para cruzar o pórtico e foi
desclassificado, pois a partir daquele ano foi proibido. Aquele episódio rendeu uma conversa
de umas duas horas entre nós, e no final ela afirmou que queria fazer aquilo um
dia. No outro fim de semana comecei meus
treinos de Triatlon. Ela e o irmão João Henrique (10 anos)
começaram, em julho, a treinar na escolinha de triatlon de São José com a treinadora
Elinai, mas como os treinos eram no período vespertino eles não puderam
continuar, pois estudavam à tarde, havendo choque de horário. Começaram então a
correr comigo e minha esposa na Newpace a convite do Rodrigo, uma vez que eles
já praticavam natação. De agosto a dezembro faltaram apenas
a três treinos, com muita disposição e vontade. Eram, e são, os mascotes da
equipe. Fizeram duas provas - duatlon de São
José e um aquatlon em Jaraguá do Sul. No final do ano Rodrigo queria saber
se eu os arrancava da cama para treinar com chuva, frio e escuro muitas vezes.
Expliquei que eles curtiam muito esse momento familiar e então ele propôs
treinar as crianças de maneira "séria".
Com a galera da equipe |
Neste momento fiz minha primeira
prova de triatlon em São Francisco do Sul, correndo junto com o Paulo Escobar. No inicio de 2015 eles começaram
firme no triatlon. Naquele ano foram (os dois) campeões catarinense, campeão do
Powernan kids, Challenge kids, Campeão Brasileiro (João) e Lê, terceira
colocada no Brasileiro.
Fiz todo o campeonato catarinense
e acabei me arriscando no 70.3 do Challenge no fim do ano em
Florianópolis (Prova fantástica, onde cruzei o pórtico com os dois no colo). Vi que o negócio era bom e queria
mais. Resolvi estabelecer uma meta a qual
persigo constantemente. Fazer dez provas de meio ou Ironman até completar
cinquenta anos - tenho 43. As crias continuaram motivadas e obtiveram
bons resultados em 2016, praticamente repetindo o que ocorreu em 2015. Desde então, temos uma relação
familiar neste esporte, onde me vejo muito mais como um laboratório de testes
para eles do que propriamente um atleta individual. Sei que um equipamento é melhor que
outro, provei suplementos, comidas, treinamentos, e tudo mais para que eu tenha
segurança e conhecimento para passar pra eles. São minhas fontes de inspiração. Vou fazer essa prova pra eles. Eles terão essa referencia em casa. De lambuja, perdi 22 Kg, meu
colesterol é 126 e tenho saúde melhor que 15 anos atrás.
Agora falando da preparação
propriamente dita para o Iron, ela começou em setembro de 2016, pois fiz a
prova de Pucon no Chile (70.3) em janeiro deste ano, e acabou emendando com a
do Iron Floripa.O Rodrigo me enganou dizendo que o
treino era praticamente o mesmo, e que só aumentaria o volume nos finais de
semana. Mentira deslavada. Kkkkkk. A sorte é
que essa empreitada era um projeto familiar, o que me deu mais força e apoio
para vencer todo o treinamento de forma muito positiva. Não furei nenhum pneu
desde novembro (uso pneu duplo). Treinamos em todas as condições possíveis:
calor, chuva, vento contra (na ida e na volta) kkkkkk, frio, mar liso, com
onda, agitado, em equipe, sozinho, de manhã, de tarde e de noite, enfim.... Temos um pequeno grupo de atletas
este ano, mas um grupo muito coeso e amigo. Perdemos só um, por lesão, mas o
cavalo garantiu vaga para o mundial de olímpico na Holanda (André Venturi).
Foi um período intenso e muito
produtivo. Garanto que cumpri 95% da planilha, 5% unicamente por falta de
tempo. Não tive nenhuma lesão, a não ser por um tombo de bike que me atrapalhou
o ombro e consequentemente a natação uns três treinos. Mas fiz um treinamento
consistente, gradativo e eficaz, pois me sinto muito bem treinado e com
confiança para fazer uma boa prova. Minha meta não é ambiciosa -12 horas.
Quero chegar bem, comemorar com os filhos e a esposa, curtir a prova e tirar
muitas fotos. Kkkkkkk. Fiz muitas amizades e reconheço que
esse ambiente me proporciona muitas alegrias em superar meus limites. Tenho convicção de trilhar um caminho
do bem, reconheço o esporte como uma ferramenta educacional muito potente,
tanto para mim como para meus filhos, e espero colher frutos desta época daqui
a muitos anos. Estou inscrito pra fazer o Ironman de
Cascais 70.3 em setembro e não paro mais, se Deus quiser.
Ah, nossas fotos são feitas pela minha esposa, Vanessa Dreyer Marinho, que passou a correr só pra bater fotos da gente. Kkkkkk
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Último longo de corrida antes do Iron
Eu não mataria o último longo de corrida antes do Iron nem
que chovesse canivete. Faltou pouco, viu. Porque o aguaceiro não me deu moleza.
Ontem, por exemplo, a chuvarada me manteve isolado no CT, sem bike e sem ter
como chegar em Floripa. É que fui pra o sítio de motoca e não quis arriscar
pegar um resfriado. Acordei hoje, entretanto, decidido a fazer meu treino de
qualquer jeito. Os treze graus, o frio e a lama da estrada foram obstáculos que
exigiram um pouco mais de coragem. Fiz um café, fervi o leite e tomei um duplo.
Café com leite duplo, deixo claro. Bem alimentado e hidratado de ontem, optei
por treinar em jejum. Fiquei, mesmo assim, receoso de apanhar um resfriado e
corri com um corta vento. Ele ajudou muito a manter o corpo aquecido durante
todo o percurso, mesmo que sob chuva. Calcei
o tênis que vai estrear no Iron pra ele pegar um pouco de lama e se molhar um bocadinho. Quando terminei, fui até o pomar e colhi umas bergamotas pra me
hidratar. E um banho quente foi mais do que bem vindo. Aí foi pegar a
Supermotathlon e descer a serra porque amanhã tem o último longo de natação em
Jurerê. Então boooora.
Resumo do treino
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Nessa época, tudo lembra o Iron
Cafezinho pra espantar o frio |
O treino de hoje foi curto, como será nesses dias que
antecedem o Iron. Aproveitei pra emplacar o jejum da semana. Estava bem
alimentado de ontem e não haveria problema algum. O frio da manhã no CT é que
me disse pra ficar experto. Nessa época do ano a diferença de temperatura em
relação a Florianópolis é muito grande, apesar da pequena distância – 50km. Fiz
um café, esquentei o leite e fui pra varanda curtir a natureza e fazer um pouco
de meditação. Tudo bem que existem milhares de locais ótimos pra se tomar um
café da manhã, mas o meu é o meu, né? Mesa de madeira rústica, riacho
saracoteando lá embaixo, pássaros cantando, galinhas cacarejando, sol se
exibindo... Em seguida, aproveitei pra dar cabo de pequenos afazeres do sítio. Minha
bike TT ficou em Floripa e não rolou o tradicional aquecimento. O serviço
contribuiu pra aquecer. Passava das dez horas quando desci caminhando até o
circuito de Santa Isabel pra fazer minha corrida. Eram 3k fraco e seis de fartleck – 1k firme e
outro moderado a solto. Ao término, caminhei 2,5k pra soltar a perna. Já em
casa, recebi um email da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Aquele
Estado onde políticos encheram os bolsos com o dinheiro da merenda escolar e saíram de bouas. Calma,
o email nada tem com a roubalheira, era só uma nota fiscal comprovando minha
inscrição no Ironman Brasil. Parece mesmo que tudo lembra o Iron nessa época.
Passei o resto do dia me segurando pra não me lançar ao funcional caipira.
Descanso é, agora mais que nunca, treino. See you.
Temperatura insistindo em não subir |
Parece que tudo lembra o Iron
|
terça-feira, 16 de maio de 2017
Só um resumo
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Alongar ou se espreguiçar, eis a questão
Se espreguiçando - parte 1 |
Correr nove quilômetros progressivos em ritmo moderado, foi essa a orientação que tive pra hoje. Quando mais se aproxima o dia do Iron, mais curtos ficam os treinos. Saí da Daniela e segui até completar 4,5km. Depois era só retornar. Não é que o retorno foi bem na frente do P12?! Pra quem não sabe, o P12 é o local onde é montada a estrutura do Iroman Brasil. É onde fica a linha de chegada dos triatletas. Quando estou no CT, sempre pedalo no rolo pra aquecer. Aqui em Floripa não faço o mesmo. Limito-me a um leve aquecimento, algum educativo, me espreguiço e saio. Digo 'me espreguiço' porque é o que faço ao invés de alongar. Hahaha. "Gile, você não alonga?", alguém pode até me perguntar. Não, não alongo. No máximo me espreguiço. Também não vou ao massagista. Não que eu seja contra massagem, mas é que das vezes que fui - duas ou três - fiquei com a musculatura muito dolorida. E normalmente não sinto dor muscular, por isso prefiro ficar sem massagem. O que me deixa legal é a hidromassagem. Cada qual com seu cada qual, como diz a sabedoria popular. Simbora que por hoje é só; ligeiro que só coice de mula. See you.
Se espreguiçando - parte 2Resumo do treino |
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