E a postagem de hoje fica por conta da minha amiga Edith Gondin, que depois de um período lesionada mandou bem pra caramba no Olímpico de Jurerê no último domingo. Com direito a torcida organizada. hahaha. E o meu treino fica lá no fim do post, só um resumo pra registrar neste diário. Então bora saber como foi a prova da Edith.
Daví é o de camisa preta |
Dia 30 de abril de 2017, Olimpico da FETRSIC, Jurerê. Esta
prova é a mais querida para mim. As melhores distâncias. É rápida suficiente
para a família não se aborrecer, mas não tão curta para a gente se matar e se
chatear porque não acaba tão rápido. Mas voltemos um pouquinho no tempo, para
que eu possa explicar o motivo de minha expectativa exacerbada nesta prova. Ano passado havia me preparado para um meio Iron... seria meu
limite máximo. Mas o tempo enlouquecido me impediu de fazer este teste; a prova
havia sido cancelada. Não sei se por conta dos excessos destes treinos ou não
(nunca saberemos) mas há pouco mais de um mês me lesionei feio no posterior da
coxa e glúteo médio direitos. Lesão extensa provada em ultrassom. Dor que me
fez parar o longo de corrida no 2º km e voltar mancando para casa. Fiquei
arrasada, afinal era minha primeira lesão séria. Resultado: iniciei
fisioterapia, muito gelo, segui com o treino funcional e parei as corridas.
No alto dos meus 47 anos parar um treino não é bom. O retorno
seria implacável e eu sabia disso. Muitos conselhos bons e segui a risca todos.
Mas eu queria fazer o Olimpico... era minha prova querida! Eu também sabia que
teria que “enfrentar” uma escolha de desistência se a coisa piorasse e, tenham
certeza, não seria fácil e só quem treina forte e com objetivos sabe o quanto é
difícil ter que desistir de uma prova para prevenir mal maior. Treinei o que
pude: natação e ciclismo... corri apenas na semana da prova e bem fraquinho, só
para testar. E então chegou o grande dia: acordei 5hs, noite muuuuito
fria, céu estrelado e logo o sol apontava com aquele bom-humor típico de um dia
lindo anunciado. Mas o melhor de tudo na vida é ter APOIO, e isto não se resume
a uma mera concordância com o que fazemos, mas sim ao olhar atento e orgulhoso
de quem a gente gosta muito. Estavam ali meu companheiro Ryan Werneck e seu
filho Davi, este bem curioso e pasmo de ver aquela gente toda se preparando
para entrar na água fria sob uma temperatura externa de aproximadamente 10°C.
Enfim a largada num mar tranquilo... Todo mundo feliz,
portanto (rsrsrs... Davi não entendia como era possível aquela felicidade nos
rostos prestes a congelarem). Natação e ciclismo tranquilos, conforme previsto.
Entreguei a bike e pensei: “vou parar sim se começar a doer”... Imagine! Ter
que fazer a cabeça para parar? Somos todos loucos mesmo! Até o 5°km tudo
certo... Nada de dor. Após isso começou o desconforto bem na área lesionada. Tive que pensar rápido porque, enfim, tinha feito a cabeça
para parar a prova se doesse! (mas eu não queria parar... aaaahhhhh). Certo ou
não fiz uma compensação com a outra perna e corri mancando um pouco, antes de haver
dor. Quando tinha muita galera olhando confesso que voltava ao normal (kkk).
Jogava a perna lá para frente solta para tentar aliviar e forçar o mínimo, e
assim fui, tentando daqui e dali para evitar a dor fatídica.
Final? Completei... Cheguei rindo no portal... Feliz para
caramba! Resultado: 1º lugar categoria, tempo total só 5 minutos mais que o do
ano passado na Base Aérea. Minha mãe vendo minha premiação é um dos melhores
apoios que tenho, pois foi ela que ficou centenas de vezes com meus filhos para
eu poder treinar. Não tive dor significativa na perna lesionada, mas admito que
a outra sentiu um pouco. Mas já vai passar!!! kkkkkk
Resumo do meu treino de hoje
Natação: 2.200m
Bike:
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