Este blog sempre estará aberto aos meus amigos triatletas
que queiram postar seus treinos e relatos de competições. Quando acontece isso,
meu treino vai lá pra o fim do post. Continuando no Triathlon Olímpico de
Jurerê, realizado ontem, quem divide sua experiência conosco é meu parceiro da
Iromind, Guilherme Santos de Oliveira – outro Gui. Ele nasceu em Laguna, tem 27
anos, é bancário e mora em São José (Grande Florianópolis) faz um ano e meio. Descobriu
o mundo da corrida há três anos, mas estava longe de ser um sedentário. O cara
foi atleta de handebol na adolescência. Seguindo a linha de muita gente,
começou a correr pra perder uns quilinhos. Aí pegou gosto e já nos primeiros
meses encaixou uma meia maratona. No embalo, fez uma maratona em seguida. E vieram
outras maratonas. E vieram as ultra maratona. E vieram as... Não, não, quem
veio foi o triathlon. Há exatamente um ano ele entrou na Iromind pra treinar
com Roberto Lemos. Deu pra ver que esse menino tá mal intencionado, né? Hahaha.
Anotem o nome dele, esse lagunense vai longe. Ao me escrever ele destacou: “trabalho
oito horas diárias, pelo menos, mas treino todo dia pra evoluir sempre”. Então borá,
Guilherme, conta aí como foi a prova.
Foi assim:Natação - 1730m em 35’59” / ritmo médio de 2’05”/100mT1 2’08”Bike - 40km - 1h12’53” / média de 33,1 km/hT2 0’40”Corrida - 9,9km em 39’27” – pace de 3’57”/kmTempo total de prova: 2h31’07”Era o que eu imaginava que sairia. No geral gostei e sei que tenho muuuito pra melhorar. Então bora treinar mais.
Largamos quando o sol
estava nascendo. O mar estava uma piscina e não tinha vento, porém o frio
continuava a incomodar. Alguns metros após largar meu óculos embaçou todo,
ficando muito difícil de ver as boias. Assim tentei nadar junto com outras
pessoas pra não me perder. Já no fim da primeira volta (foram 2) eu vi que
estava muito pra trás, ajeitei o óculos e fui pra segunda volta tranquilo,
sabendo que teria que fazer muita força no pedal e corrida. Sai da água,
cheguei na transição praticamente vazia, peguei a bike e parti pro pedal ainda
com muito frio. Fui pedalando forte o tempo todo, peguei alguns vácuos mas não
fiquei muito tempo neles. Fiz minha prova, eram 6 voltas e isso é legal porque
conseguimos ver a turma toda várias vezes e nos motivar com isso. Além de
passar varias vezes pela família e amigos que berram e torcem muito.
Quando
larguei a bike na transição, coloquei o tênis e sai pra correr, já na saída da
transição a turma que assistia deu aquele incentivo e gritei: ‘Agora o bixo
pega’. Pra mim a corrida é a melhor
parte. Assim foi. Nas quatro voltas consegui correr tranquilo, mantendo
respiração e concentração, incentivando e sendo incentivado pelos outros
atletas e amigos. Ali passei muita gente, mas não o suficiente pra ter um bom
resultado, mas com calma ele vira.
Resumo do treino do Gile hoje
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