domingo, 30 de abril de 2017

Guilherme Cunha conta como foi o Triathlon Olímpico de Jurerê

Largada da prova

         Hoje foi dia de movimento em Jurerê com o triathlon olímpico da Fetrisc. Euzinho aqui perdeu porque, sob a orientação do coach, priorizou o longo de ciclismo da BR 101-Sul. Lá no fim do post colocarei o resumo do meu treino, porque o cara em destaque hoje aqui é meu amigo e primeiro treinador Guilherme Cunha, o Gui. Sou meio suspeito pra escrever a respeito dele. Claro, não tenho a menor imparcialidade – sou torcedor assumido desse cara. Hahaha. Foi o primeiro atleta de Ironman que conheci. Isso foi numa prova de ciclismo em 2014 na cidade de Botuverá. Guilherme Cunha é treinador e triatleta da Assessoria Just Run, federado da Fetrisc, vice campeão estadual em 2016 e integrante da equipe de Florianópolis nos JASC (Jogos Abertos de Santa Catarina).  Com três participações no Ironman Florianópolis, foi bicampeão em 2014 e 2015. Neste último, fez a prova no tempo de 9h03’, o que lhe valeu o título de Campeão Latino Americano. É fraco, esse menino? Os dois títulos lhe garantiram vaga no mundial do Ironman no Havaí. Então borá lá, Gui, conta como foi a competição de hoje.

Guilherme (68) com alguns atletas da Jus


         Fala gile, tudo bem? Segue aqui o meu relato da prova realizada no local de treino de muito de nós triatletas de Floripa. Competir em Jurerê é muito especial. Muitos não gostam de passar pela rua com calçamento, afinal são alguns minutos de intensa tremedeira em cima da bike por conta das “lajotas”. Sinceramente, eu gosto de passar ali. Hahahaha. Sobre a prova: acordar cedo numa manhã de domingo gelado não é nada fácil.  É só começar todo o ritual pré-prova que o frio vai embora. Cheguei em Jurerê perto das 6h10’. A transição aberta até às 6:45, achei tempo suficiente para organizar tudo Finalizando minha preparação ainda dentro da transição, percebi que havia esquecido o meu óculos de natação. Consegui um emprestado com o triatleta e amigo Ricelli ( o cara é monstro foi 4 Lugar hoje, e fará o Ultraman na próxima sexta, sábado e domingo). Faltando alguns segundos para largada, o óculos partiu a borracha e soltou do meu rosto. João Melo tentou me ajudar e logo tocou a buzina. Meu Deus que desespero. Foi dada a largada e eu com o óculos na mão. Pensei ‘vou sem óculos; não, vou ajustar’. Fiz o ajuste perdendo um pouco de tempo e fui pesando em tudo, um pouco de raiva e também pensando em desistir. Logo depois da primeira volta, estava alguns metros atrás do grupo que normalmente saio junto. Dentro da transição tive o contato e sai na perseguição. Logo no primeiro retorno sabia que encostaria e poderia revezar para  tirar a diferença dos líderes - cerca de 2’40”. Na retomada após o retorno caiu minha corrente e perdi o grupo. Fiz um pedal solo tentando não perder o contato com o grupo perseguidor. A cada retomada a corrente pulava ou caia. Sai para correr com uma diferença de três minutos atrás do 40, 50 e 60 lugar. A corrida foi ok e consegui   finalizar na sexta posição.

Mesmo assim campeão da categoria 
         Apesar de todos os problemas, foi uma boa prova. Principalmente para entender que mantendo a calma é possível contornar a situação.

Lição 1: sempre revisar o material de prova e levar um óculos reserva.
Lição 2: levar a bike pra revisão e fazer os ajustes necessários ( o Erni vai puxar minha orelha).
“Pode até não dar certo, mas a experiência de ter tentado será de grande importância para os próximos desafios. Insistir, persistir e jamais desistir”

Obrigado pelo relato, Gui, Disponha sempre. Abração e sucesso no Ironman.

Com os amigos José (E) e Thomas 
Com os parceiro PV( (E) e Thales, da Just


Xodó - Campeão Latino-Americano

Resumo do meu treino (Bike + Corrida)





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