sábado, 25 de março de 2017

É um privilégio treinar em Floripa


         O triathlon entrou na minha vida como o sol que invade o quarto numa manhã gelada de inverno. Não sou do tipo que enumera as coisas como sendo as mais e as menos importantes. Não creio que o mundo se resuma entre o melhor e o pior, o mais belo e o mais feio, o certo e o errado. Há, certamente, uma variedade imensa de tons entre essas extremidades. Talvez por isso, não direi que o triathlon foi a coisa mais importante que aconteceu em minha vida nos últimos dez anos. O que posso assegurar é que não me imagino sem nadar pedalar e correr. E o sábado é um dia especial porque as equipes de Florianópolis – e acho que de tudo que é cidade – se reúnem pra seus treinos de transição. Pra quem tem o privilégio de treinar em Floripa, a concentração da raça é, via de regra, em Jurerê. Quando o triatleta fica, como eu fiquei, duas semanas de molho, o que ele mais quer é que o sábado chegue logo pra ele se desencarangar.


         Esse treino, entretanto, seria quase que um evento teste pra mim. Na verdade, fui sem ter certeza de que nadaria. Talvez só pedalasse com a turma da Iromind. Quando cheguei e vi todo mundo se preparando pra entrar na água, no entanto, parece que o corpo entendeu que o melhor a fazer era atropelar qualquer desconforto e nadar. Depois de nadar, já bem aquecido, foi a vez da bike no rolo. Sempre orientado pelo treinador e amigo Roberto Lemos. Terminado o pedal, não resisti e saí pra uma corrida tranquila de 5k. Pra finalizar, um banho de mar e muita conversa com triatletas. Foi um remédio e tanto. Agora é, caindo no lugar comum, matar um leão por dia. Faltando dois meses pra o Ironman, vamos fazer, mais do que nunca, um treino de cada vez. Bora lá, então.

Resumo do treino
Natação: 1.173m 
Bike: 40'
Corrida: 5km em 23'23 

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