terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Pedal em São Bonifácio e bate papo com Charles Borges - Melhor triatleta amador de 2015


         Carnaval de triatleta que leva os treinos a sério é puro agito. Tem bike, natação, corrida, natação, bike, corrida, corrida, natação, bike, transição, mais transição... Ufa. No CT do Gile foi assim de sábado até hoje. No fim da tarde desta terça, os últimos visitantes se foram e deixaram só o barulho da cachoeira. Despreocupado com o relógio, saí da cama por volta das sete horas. Sandro, meu parceiro de treino e referência no triathlon, estava saindo de serviço às oito horas e não chegaria aqui antes das dez. Chegou, sim. Por volta das nove. “Vamos pedalar aonde, Gile”, perguntou. Vamos pra São Bonifácio? Respondi com outra pergunta do tipo sugestão. “Bora”, não pensou duas vezes. Àquela altura, sem uma nuvem no céu, imaginamos o calor que a gente teria pela frente. Botamos as bikes na Kombathlon e seguimos até o posto Serra Mar. Chegando ao Batlocal, encontramos os parceiros Mauro e Luska, da Just, que já haviam terminado o treino. Pedal na montanha, mesmo sem apertar muito o passo, é sempre doído. Com um sol de rachar o coco, então, é pra fortalecer músculos e mente. Mais a mente, penso. Terminamos a peleia às 13h. Pennnnnnnse num calor. Aí voltamos o mais rápido possível pra o CT. Pennnnnnnnse num banho de cachoeira gostoso. Com direito a hidromassagem. E à tarde assistimos um documentário pra lá de bom – The Barkley Marathons. E vimos que temos muito a aprender o que é sofrer numa competição.


Charles depois do treino no CT do Gile
         Um amigo triatleta que esteve conosco no CT foi o Charles Borges Costa, fisioterapeuta da CPH – equipe de Balneário Camboriú. Com 32 anos de idade na cachola, o cara já foi campeão do Troféu Brasil de Triathlon, melhor amador do Ironman Fortaleza, melhor amador brasileiro no mundial de Ironman de Kona e melhor triatleta amador 2015 pela revista Mundo Tri. Charles usa o tempo pra medir o volume de treino. Semanalmente, são dez horas de bike, quatro de corrida, quatro de natação e duas entre musculação e pliometria. Sempre que se vê parado, aproveita pra alongar. Alimentação depende o treino que ele faz. Pra correr, come crepioca ou um pão sem glúten na chapa com manteiga e café. Pra suplementar, polivitamínico, BCAA, glutamina e ômega 3. E durante a corrida usa gel de carboidrato.  No ciclismo, desde que não passe de duas horas de pedal, come o mesmo que na corrida. Se for passar de três horas, porém, ele bota pra dentro duas fatias de pão de milho ou de aipim com ovos mexidos, café e suplementos. Ontem, no CT, antes do treino de transição – bike/corrida – ele ainda adicionou bacon e salame. Durante a pedalada, toma Waxy Maize, Gatorade e come paçoca. No pós treino, a criança faz um mix de iogurte, whey, oleaginosas, amendoim, frutas secas e mel. Também gosta de tomar leite sem lactose, whey chocolate em pó, café, mel e gelo – tudo misturado. Na hora de nadar, Charles não dispensa a crepioca com pasta de amendoim e mel.

Charles depois de um treino no CT do Gile

        “Sempre me orientei com nutricionista”, explicou Charles. “Desde o que te entope de suplementos até o que segue a linha mais natural”, completou. “Hoje tenho minha dieta na cabeça, o que comer e a quantidade. E isso vai depender do treino que faço. Gosto da ideia da dieta do tipo sanguíneo, pois pra mim bateu muita coisa”, esclarece. Ontem, em plena segunda de carnaval e se preparando para o TH3, ele pedalou três horas com alguns estímulos em Z4 de 5’ depois correu 12km em Z1. Pra recuperação, o triatleta costuma caprichar nos alongamentos, não dispensa as meias de compressão, roller foam – que eu não tenho a menor ideia do que seja isso, se morde ou se dá coice – bastão de liberação, botas pneumáticas, crioterapia e contraste. Ah, e sempre que sobra tempo rola uma massagem. Obrigado pela visita, por compartilhar teus treinos e tuas experiências conosco no CT do Gile e pela parceira sempre muito bacana, Charles. Que venha o TH3, então. Aproveito e fico por aqui. Amanhã tem tiros de corrida pra melhorar a velocidade. By, by.

Sandro, Mauro, Gile e Luska


Resumo do treino de bike
Distância: 67,6km
Tempo: 2h48’
Vm: 24,2km/h
Elevação:  1.255m

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Ainda bem que não dependo de carboidrato

Transição montada
         Ah, decidi que não acordaria cedo hoje. Por isso mesmo, só saí da cama por volta das sete horas. Tenho 40km de bike e 15k de corrida. Tomo café com leite acompanhado de uma omelete. Na boa, é muito melhor, mais agradável, treinar em jejum. Coloco o material na Kombathlon e desço até o circuito de Santa Isabel. Às margens do asfalto, abro as portas da possante e... pronto, tá montada minha área de transição. Lugar tranquilo tem, entre outras coisas, essa vantagem. Posso deixar a caranga aberta que ninguém mexe. Passa das nove horas quando começo a pedalar. O carboidrato em excesso do domingo cobra preço alto logo no início. O desconforto não é pequeno, parece que comi um boi. Só depois de meia hora pedalando é que as coisas melhoram. Ainda bem, ainda bem mesmo, que não dependo do carbo pra treinar.

Baita pós treino
          Vencida a etapa da bike, largo a magrela na Kombathlom, calço meus superpoderosostênis de R$69,90 e saio pra correr. O sol das 10h30 está de queimar. Pra quem está se preparando pra o TH3 em Caiobá, que geralmente é uma prova no calor, isso é muito bom. Procuro manter um ritmo moderado, correndo a 4’40 -45no plano e 5-5’20 nas subidas. Quando termino, paro em frente a casa do Mauri/Mariana e peço um pouco de água. Plantador de morango, ele me dá uma bandeja de morango pra eu ir comendo até a área de transição. Que delícia. Chegando em casa, tomo um copo de leite, tomo um banho e corro pra mesa. A Denise preparou um cozido pra lá de gostoso. E com a casa cheia, percebi que precisava garantir minha porção. Hahaha. A chuvarada que caiu deixou a água do riacho embarrada, assim como aconteceu ontem, e o banho gelado foi adiado. O resto do dia foi off. Kkkkkk. Amanhã tem pedal.  Pelo jeito, vai ter calor outra vez. Tomara. By, by.


Resumo do treino

Bike
Início: 9h03
Distância: 41,4km
Tempo: 1h23
Ritmo: 30km/h
Elevação: 664m

Corrida
Início; 10h30
Distância:15,2km
Tempo: 1h15
Ritmo: 4'56
Elevação: 239m

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Minha primeira referência no triathlon


          Pense num cara pontual. Esse alguém é meu parceiro Sandro Gaynet. Ele havia me dito que vinha passar o domingo conosco, junto com a Fabiane, a namorada. Faríamos um pedal pra Anitápolis nesse domingo de carnaval. “Gile, seis horas da manhã estarei aí”, foi o que ele combinou. Por ter ido dormir tarde no sábado, a claridade da manhã não me acordou hoje. Mas aí surge um carro roncando o motor na minha janela pra me despertar. Quem tava dirigindo o possante, quem? E que horas era, que horas? Seis em ponto. Aí foi aquela de descer, tomar café e bater papo. A ideia era começar a pedalar às 6h30, saindo do posto Serra Mar. Por ter sofrido muito no pedal de domingo passado, resolvi mudar a alimentação pra ver no que daria.


         Na noite de sábado, comi cuscuz com ovos – carboidrato. E hoje decidi que não sairia em jejum. Mais uma vez, comi cuscuz com ovo. Mais carboidrato. Levei duas bananas e dois torrones. Com duas caramanholas de água com gengibre. Depois de muita conversa e boas risadas, botamos as bicicletas na Kombathlon e seguimos ao nosso ponto de partida. O pedal seria exatamente igual ao do domingo passado. Às 8h20 saímos do posto. Apesar de todo carboidrato, não melhorei meu tempo. Ao contrário, fui cinco minutos mais lento. Ao menos não senti fome. O treino,entretanto, foi muito legal. Pedal com parceiro é sempre diferenciado. Sandro é o tio de cara duro na queda. Foi minha primeira referência no triathlon. E virou um amigo do tipo que deixo a minha casa sempre aberta pra ele. Quando perguntei o que ele havia comido durante o Fodaxman, ele foi simples e direto: “comí só porcaria”. Kkkkkk. Esse é o Sandro.


Com visitas em casa, acabamos passando a tarde conversando. Na janta, descubro que a Sylvia Krueger (Avaí Ciclismo) é uma ex-quase viúva. Mas essa é uma história pra o Charles (CPH) explicar. Hahaha. Ah, hoje comi um açuquinha. Hehehe. Amanhã tem treino novamente. Não tem essa de carnaval, não. By, by.

Resumo do treino
Distância:104km
Tempo: 4h24
Ritmo: 23,6km/h
Ganho de elevação: 2.302m



sábado, 25 de fevereiro de 2017

"Eu sou gaúcho, rapaz"

Kit natação pronto
         Quando cheguei ao sítio hoje, já no fim da tarde, encontrei os amigos Charles e Sylvia. O papo foi pra lá de agradável e findei me perdendo no tempo. E o post vai pra o sacrifício. Vou fazer um resumo bem “resumido” porque preciso descansar pra o longo de bike na montanha amanhã. Você que acompanha o blog está careca de saber que no sábado temos o treino de transição em Jurerê. Com três mil metros de natação a cumprir, caí na água pra nadar às 6h45. Estava acompanhado do meu amigo Kybe Nelson. Ele até ficou de me enviar uma foto nossa mas até aqui mão chegou. Deve ter ficado presa no trânsito maluco de Floripa. Hahaha.
Com o parceiro Chico Faversani
         O mar estava uma delícia. A temperatura da água é que pedia uma roupa de borracha. Depois dos três mil, chego à praia e encontro a galera da Iromind fazendo um treinamento de entrada na água, simulando início de prova. Aproveito pra dar um tiro com eles. Entramos golfinhando e nadamos mar a dentro por três minutos em ritmo muito forte. Depois voltamos de boa. Na sequência veio o treino de bike no rolo, sob a orientação do coach Roberto Lemos. Mais cinquenta minutos pra moer a perna. A turma que ia correr terminou o pedal, calçou os tênis e pegou a rua. Quem não tinha corrida ficou batendo papo. Quando o pessoal da corrida voltou, fomos tomar banho de praia. E aproveitar pra conversar.

Enquanto a turma estava correndo, Héverton seguia firme no pedal
         Foi quando meu amigo Wilter, sabendo que eu estava com um calo no dedo médio do pé esquerdo causado pela meia, sugeriu que eu usasse vaselina nos pés na hora de fazer um longo. Pergunto ao Héverton se ele usa vaselina nos pés também e ele não pensa duas vezes pra responder. “Sou gaúcho, rapaz, vou usar vaselina?”. Kkkkkkkkk. Wilter, com toda paciência e calma do mundo limita-se a um “eu não sou gaúcho”. Amanhã, prometo, tem um post bem caprichado. O sono é mais forte que eu. By, by.



Resumo do treino

Natação: 3.000m
Tempo: 1h
Mais um tiro de entrada no mar em ritmo forte

Bike: 50' de intervalado no rolo fixo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Ângelo Cavalleri engrossa fileira dos que treinam em jejum

 
ângelo (o linguarudo), Rodrigo e Claudio (com cinta de batimento cardíaco)
         Sexta feira é dia de longo compartilhado aqui no blog. Peço pra um(a) amigo(a) me enviar um resumo do que foi o  treino dele(a) e publico junto com o meu. E hoje o corredor parceiro é o Ângelo Cavalleri, triatleta da Iromind. Primeiro ele conta como foi o longo de corrida dele, depois digo como foi o meu. Uma coisa é certa: tava quente pra os dois. Pra os dois, não, pra os quatro. Quatro, como assim? Conta logo isso, Ângelo, vai.

         Eu, o Cláudio e o Rodrigo combinamos de nos encontrar no La Serena, em Jurerê, às seis horas da matina pra escapar do calor e começar bem a sexta feira sua linda. Chegando no local e horário combinados, só encontramos o carro do senhor Cláudio. Sim, queimou a largada e já havia feito quase dez quilômetros. Eu e o Rodrigo o encontramos e seguimos o percurso dos quase dez quilômetros dele em diante. Descobrimos que ruim não é não ter o amigo ao lado pra apoiar e, por vezes, ditar o ritmo. Mas, sim, ruim é saber que quando ele acabou o treino ainda faltava oito quilômetros pra nós. Simbora que falta menos da metade, só até a Daniela e volta (pra quem não conhece Floripa, Daniela é uma praia próxima a Jurerê). Passamos ainda pelo coach Roberto Lemos na Búzios (avenida de chegada dos atletas no Ironman). Sempre é bom encontrá-lo porque ele vê que estamos na pista. Olhamos o horário do término e era próximo das oito horas. Treino feito.  Pensamos: ‘porque não um banho de mar antes de começar o dia de fato?’. Mar de Jurerê lisinho, convidativo, de cartão postal. Energias renovadas, bora pra batalha. Até porque é sexta de carnaval, amigo. Em tempo, fiz o treino em jejum, não comi nada durante a corrida e bebi uns dois goles de água no km 10. Quando terminei um açaí com granola foi o suficiente. Foram 18km com o tempo de 1h44’.

         Valeu, por ter compartilhado o treino conosco, Ângelo. Essa criança não é boba, não. Depois ele me enviou a foto de um churrasco que vou te contar, viu. E o Claudio, hein, queimando a largada até no longo de corrida. Eu sabia que ele fazia isso nos tiros de natação na piscina. Claudinho, mô filho, tás convidado a esclarecer esse negócio, viu. Hahaha.


Sabe comer, esse menino
         Eu tinha 20km pra fazer. Antes, fiz o costumeiro aquecimento na bike. Trinta e cinco minutos pra ficar suado mesmo. Daí desci a montanha pela estrada cascalhada até o circuito de Santa Isabel. Um pouco de trote, de caminhada e de educativos de corrida nesse quase dois quilômetros no meio da mata e ouvindo as águas correndo por entre as pedras. Comecei a corrida às 9h30. O sol já tava dando esporro em todo mundo. O circuito não é plano, tanto é que em 20km deu um ganho de elevação de 318m. Embora me sentisse bem e descansado, fui conservador pra não superaquecer o motor ao final. Por volta do km 12, sinto um desconforto no dedo médio do pé esquerdo. E segui assim até acabar a peleia. E o garmim indicou o final do treino quando eu estava numa subidinha por uma estrada de terra. O pé doendo, uma sede do cão e um aclive no último quilômetro é pra matar qualquer cristão. E não cristão também. Pra minha sorte, tem um riacho bem na minha frente. Nem penso duas vezes. Entro nele até com os tênis. Que banho gostoso.
 
No fim do treino, essa maravilha aliviou minha barra

         Não bebo a água, mas molhando a boca já alivia a sede. Quando tiro o pisante, vejo o estrago causado logo acima da unha. Não, eu não estava com o super tênis de R$ 69,90. Tava com um de marca bem conhecida entre os triatletas e corredores. Acho que o problema foi causado pela costura da meia. Tá feinho, o dedo. Assim como meu parceiro Ângelo, também fiz o treino em jejum. Não tomei água durante a corrida porque não tinha aonde. Hahaha. E depois do banho caminhei descalço por 4,6km. Quando passei na frente da escolinha de Santa Isabel, aproveitei pra entrar e matar a sede no bebedouro. Chegando em casa, outro mergulho. Dessa vez, no riacho gelado que desce da montanha por entre as árvores. Meu desjejum foram dois copos de leite e duas laranjas. E a tarde ainda teve funcional caipira – terminar de preparar os canteiros da horta orgânica e transplantar as mudas. Amanhã é dia de transição em Jurerê e preciso acordar às cinco horas. Então bora descansar. Fui

Pense num calor

Resumo do treino

Aquecimento
35' pedalando pra aquecer
1,6km trote/caminhada

Corrida
Distância: 20km
Tempo: 1h46
Ritmo: 5'17
Ganho de elevação: 318m

Desaquecimento
4,6km de caminhada descalço 


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Treinando em meia fase

Na estrada de terra, empurrando pra poupar o equipamento
          Quando desço a escada, sinto a perna um pouco pesada. E minha perna é como árbitro de futebol – se aparece é porque não tá legal. Perna boa é perna discreta. Você sabe que tem, que pode contar com ela, mas não fica de olho nela. Árbitro bom é a mesma coisinha. Tenho um pedal curto, quarenta quilômetros apenas pela frente. Precisa ser intenso, porém. E a perna passou o treino inteiro dizendo “Gile, tô aqui, viu?”. A kombathlon, já contei, está no hospital e só a Supermotathlon ficou comigo essa semana no sítio. Pra encarar os 1,6km de estrada de terra até o asfalto preferi caminhar empurrando a bike. A distância é curta e até dá pra ir montado, mas o desgaste do equipamento não é pequeno. E garanto pra você: é melhor preservar o equipamento do que gastar com peças e mão de obra. Encerrado o treino, volto empurrando a magrela outra vez.
 
Tradicional foto de final do treino
         Aí é chegar em casa, chupar duas laranjas e tomar um copo de leite pra garantir um banho sossegado. Compromissos impediram o tradicional mergulho no riacho. Antes de sair de casa, sabendo que não terei tempo pra almoçar, frito três ovos na banha de porco com presunto e queijo. Como diz um personagem de Os Melhores do Mundo, “é maravilhooooooso”. E desço pra Floripa. Já no Paula Ramos, é hora de encarar a piscina com a equipe. Dividem a raia comigo os parceiros Héverton e Cláudio. Por mais que Roberto peça pra gente acelerar, temos que admitir que os três estão só em meia fase. Kkkkkk. E ainda temos que ouvir piadinhas vindo da raia ao lado. Hahaha. Tem dias que as coisas não saem do jeito que a gente quer, mas não podemos é deixar que elas não aconteçam. As várias toucas com símbolo do Ironman que vejo antes de começar a pancadaria dizem pra seguir firme.

Toucas dizem pra seguir firme
         Uma nota positiva é que eu estava com uma dorzinha na lombar e ela desapareceu após a natação. Ah, e procurei nadar o mais alongado possível. Creio que isso fez a diferença. Chego ao CT por volta das 17h30 e resolvo botar a cama nas costas. Vamos poupar a carcaça pra o longo de corrida amanhã. Tenho 20km, mô filho. By, by. 

Resumo do treino

Bike
Distância: 40km
Tempo: 1h13
Ganho de elevação: 610m

Natação
400m aquecendo - braçada alta
3x250
2x (5x75)
200 solto
Total: 2.100

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

"Se o treino não for intenso, nem precisa pensar em carboidrato"

Ina competindo
         Quarta, todos sabem, é o dia mundial dos tiros de corrida. Antes de cumprir esse ritual, faço meu aquecimento pedalando no rolo. Enquanto pedalava, conversava com amigos da Iromind num grupo de whatsup. E o papo rolou em torno de um artigo sobre carboidrato que um dos nossos atletas compartilhou. Se gerou uma boa conversa, valeu. Só nesse aspecto mesmo. A fonte da informação já indicava a péssima qualidade do material. A revista Veja não consegue fazer jornalismo, que é o seu eixo principal, imagine quando entra por outras vertentes. Fico embasbacado ao perceber a facilidade que esse pasquim tem de atrair profissionais tão desqualificados para seus quadros. A médica autora do texto, que pelo visto entende tanto de nutrição quanto Calixto – o galo aqui do sítio -, deixa a entender que fez um apanhado de informações sobre o assunto na internet, balançou tudo num saco de gato e o resultado publicou na revista. Quando ela diz que uma das funções do carboidrato no organismo é aumentar a massa muscular, eu desisto. Não dá pra discutir. Melhor fazer meus tiros. E já que o assunto é alimentação, vamos ver o que a triatleta Ina Ostrom tem a falar sobre isso? Com a palavra, Ina:


          "Meu nome é Ina, tenho 28 anos e pratico triathlon há quatro anos. Sou formada em química e possuo relativo conhecimento em bioquímica de metabolismo. Já fiz dieta de baixo consumo de carboidrato e elevado de gordura. Quando você tem uma alimentação de baixo carbo e alta gordura sua performance melhora, seu metabolismo fica mais eficiente porque trabalha bem utilizando o tecido adiposo como fonte de energia. Sim, tecido adiposo como fonte de energia é muito mais gigante que reserva de glicogênio. Há um ganho de performance por tudo isso e pela perda de peso, principalmente de gordura.

Mas tudo tem uma limitação que é a alta intensidade. Acho legal periodizar a alimentação. Nos dias off ou de menos treino não há necessidade de consumo de carboidrato, ainda que frutas e outros alimentos em pequena quantidade não seja um problema. Nos dias antes de prova, antes de treinos intensos e na recuperação destes, é essencial um consumo consciente de carboidrato. Ajuda na performance, a evoluir. E fazendo treinos melhores desenvolve a musculatura, que vai manter essa performance. Cada atleta tem um objetivo e em cada momento é legal ir variando a dieta com o intuito de obter melhores resultados. Periodizar, então, é o segredo. Se não precisa de intensidade, se não é muito longo o treino, não precisa nem pensar em carboidrato. E isso é bom no período de base. Mas depois o carboidrato tem um papel importante.

Acho ruim demonizar qualquer macronutriente, como a mídia faz pra vender dietas específicas. Porque a natureza criou os três grupos – carboidratos, gorduras e proteínas. E todos eles têm sua devida importância. O problema é que exageramos em alguma coisa, e por causa da ideia de que precisamos comer tanto carboidrato é que chegamos aonde estamos".



Gente, vale ressaltar que estou abrindo esse espaço toda quarta feira pra que atletas compartilhem seus hábitos alimentares. Não é receita, não é prescrição e muito menos regras alimentares tidas como acertadas. É apenas a forma de se alimentar de cada um. Sem esquecer que alimentação de triatleta é bem diferente da alimentação de pessoas que não têm uma carga de exercícios tão intensa. O fato é que fiz meu treino todo em jejum, cumpri o que a planilha previa e no final comi uma maçã, duas bananas e duas laranjas. E segurei a onda de boa até o almoço. No lanche da tarde bastou três fatias de queijo com pasta de amendoim. E até agora -20h20 – to sossegado. Quando terminar de fazer a publicação desse post é que vou descer e preparar minha janta. Vlw.

Aquecendo e trocando ideia com os colegas da Iromind

Resumo do treino
Aquecimento
35’ pedalando no rolo
1,5km de caminhada, trote e educativos de corrida

Corrida
4km moderado progressivo
Pausa de 3’
2X
5X 400 saindo em 2’30” p/1’35”-33”
1X2km saindo em 10’ p/9’-8’30”

Soltando

3,6km de caminhada descalço

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Federação forte se faz com atletas federados

Ao meu lado, Dona Naida e Cléverson
         Voltando do treino de natação em Floripa, entro em São José e vou até o Roçado. Pra quem não é da região, São José é uma cidade da Grande Florianópolis e Roçado é um dos seus bairros. Meu destino é a sede da Federação de Triathlon de Santa Catarina. O motivo da minha visita é renovar meu vínculo com a entidade, bater um papo com a direção e fazer minha inscrição para o 250 Triathlon de Garopaba. Essa prova é a primeira etapa do campeonato catarinense de triathlon e vale como seletiva pra Copa Brasil de Triathlon. Em 2016, venci minha categoria e garanti a vaga. Por motivos pessoais, não pude ir. Este ano, segurar essa vaguinha é o meu primeiro objetivo em termos de metas a serem alcançadas.

Hoje teve pancadaria na montanha
         Conversando com meu amigo e colega Cléverson, presidente da Fetrisc, fico sabendo que somos cerca de oitocentos triatletas praticantes na Grande Florianópolis. Desses, aproximadamente trezentos são federados. A Federação fez um estudo pra entender o motivo pelo qual tantos triatletas não se federam e concluiu que precisa melhorar a entrega das provas. Atenção, colegas triatletas: este ano nossas competições serão ainda melhores. Para isso, vamos fortalecer a Federação. Fazemos isso nos federando. Foi um pedaço de tarde gostoso, onde pudemos botar o papo em dia e dar boas risadas. Quem apareceu por lá foi nossa eterna presidenta, Dona Naida. Duvido, duvido mesmo, que um presidente de federação – no Brasil inteiro – tenha feito mais que ela pelo esporte. Nenhuma federação de triathlon tem a estrutura que temos. E isso graças ao trabalho incansável dela. Hoje o bastão está nas mãos do Cléverson, que por sinal faz um ótimo trabalho, mas Dona Naida onde chega rouba a cena.


A risada é porque vi meu parceiro Heverton fazendo o tradicional chifre ao fundo - menino levado
         Saio de lá com a certeza que o triathlon catarinense está no caminho certo. E espero que meus colegas que ainda não são federados façam isso. Federação forte é a certeza de provas de melhor qualidade. Chegado ao CT por volta das 17h e ainda dá tempo pra um funcional caipira. Hahaha. Porque o dia foi puxado. Comecei com 60km de bike num ritmo forte – com três tiros de oito minutos na montanha. Foi punk, mas deu bom. Depois foi só tomar meio litro de leite e comer uma omelete. Compromissos não me permitiram cair no riacho. Às 13h caí na piscina pra o treino de natação no Paula Ramos com a Iromind. Outra pedreira. Sempre tenho a impressão que não vou conseguir terminar, mas no fim percebo que dava pra apertar um pouquinho mais. Vai saber, vai saber. Agora é descansar que amanhã é o dia mundial do intervalado de corrida. By.
Leite 

Será que a conversa era descontraída? hahaha


Resumo do treino
Bike
Distância: 60km
Tempo: 2h06
Ritmo: 28,4km/h
Ganho de elevação: 1227
Natação
600m aquecimento
(2X)
4x 50 +
4X100 +
1X300
A segunda vez foi com palmar e boia 





















































segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Corrida na montanha e funcional caipira pra animar a segundona ensolarada

Até a roupa precisou do riacho
         Verdade, adorei correr no calorão de hoje. Eu tava preocupado por treinar apenas com temperaturas amenas. Digo isso porque estou me preparando para o TH3, uma prova equivalente ao Meio Iron realizada em Caiobá/PR no início de abril. E lá, mô filho, é quente pra chuchu. E pra melhorar a qualidade do meu aquecimento, instalei minha área de transição no gramado, onde podia contemplar a natureza em toda sua exuberância e ainda curtir o som das águas do riacho saracoteando por entre as pedras.

Pedalar no rolo aqui é muito prazeroso
          É muito prazeroso pedalar no rolo num ambiente desse. E depois de trinta minutos de pedal e de suor, calcei o tênis e encarei os 14k na estrada de terra. Com alguma inclinação, recomendou o coach. Começar a semana com a perna solta, como se o longo de bike do dia anterior nem tivesse existido é pra lá de bom. Encerrei a corrida em frente a Escola de Santa Isabel, onde aproveitei pra tomar meio quilo d’água. Hora de botar os pisantes na mão e caminhar descalço por 3,6km. Às dez horas da manhã de um dia quente o asfalto tava meio carrancudo. Acho que a sola do meu pé tá ficando forte. Aguentou de boa.  Fiz questão de pegar um trecho de asfalto exatamente pra sentir o drama.

Crossfit
         Chegando ao CT, duas bananas, duas laranjas, uma maçã e um litro de leite foram o “café” da manhã que eu precisava. Um litro de leite gelado quando você está mais suado que tampa de chaleira é um deleite dos deuses. Aproveitei o embalo e fui para o funcional caipira. Era dia de algumas pequenas reformas que prefiro fazer do que chamar um profissional. E envolveu um treino de crossfit. Hahaha. Aí, gente boa, só um riacho pra completar. Com direito a muita hidromassagem. No fim da tarde ainda voltei à carga pra terminar o funcional caipira. Como diz a música do poeta Juraildes da Cruz, “a vida no campo é fruta madura, amizade é coisa pura, é mel no coração. Gado no curral, cuscuz com leite, café com queijo,  eu gosto é de requeijão. Vou lhe falar: não troco essa vida por nada desse mundo, não saio desse lugar”.

By, by. 




Leite gelado




Resumo do treino
30' de bike no rolo
1h20 de corrida na estrada de terra
Distância: 14,3km
Ganho de elevação: 316m
Pace: 5'38
3,6km de caminhada descalço
Tempo: 45'
Tempo total: 2h35

Funcional caipira (manhã): 1h30
Funcional caipira ( à tardinha) 1h30

Tempo total em atividade: 5h35'

domingo, 19 de fevereiro de 2017

No dia do meu longo de bike, Geovanny foi terceiro em Gaspar

Terceiro apesar dos apesares
          Horário de não verão tem suas vantagens. Hoje, por exemplo, acordei uma hora mais tarde pra fazer o longo de pedal. Essa uma hora a mais, entretanto, cobrou um alto preço no fim do treino de montanha. Cheguei ao posto Serra Mar, local tradicional de encontro da galera que gosta da montanha, por volta das sete horas. E já havia uma meia dúzia em ponto de bala. Outros ainda estacionavam seus veículos. Quase todos fariam a costumeira ida a São Bonifácio. O Gui, Guilherme Cunha, treinador da Just, combinara comigo de subirmos um pouco mais. De deixar o pedal um pouquito mais difícil. Assim, deixamos a galera da Iromind seguir pra os Alpes Sãobonifacenses e rumamos pra Anitápolis. Em termos de comparação, quem vai pra São Boni pega os primeiros 15km todo de boa, com poucos aclives facilmente vencíveis. Aclives e vencíveis é só pra dar uma rima. Hahaha. Já os que se aventuram pra “Cidade de Anita” enfrentam, de cara, uma subida de 15km pela BR-282 até o trevo de acesso a Rancho Queimado. Tem triatleta que se pela de medo de pedalar pelo acostamento dessa BR, mas é de boa. Nunca soube de um acidente com pedalantes nesse trecho. O medo, às vezes, é uma convenção boatada (de boatos) de um atleta para outro. Quem não vai é que perde. O percurso é ótimo pra triatletas que estão no período de base, precisando ganhar força. Além de bonito, tem bom acostamento.

Galera saindo do posto em direção a São Bonifácio 
          Treino, gente boa, é o momento de errar. Não errar por errar. Errar tentando acertar. E é o que estou perseguindo com minha alimentação.  Mais uma vez, saio de casa em jejum. “Gile, você vai ter um piripaque, vai desmaiar, vai morreeeeeeeeeeer. Sabe de nada, inocente. Hehehe. Nos bolsos da camisa, levo duas bananas e uma maçã um pouco maior que uma bola de gude. Ah danada pequena. Presas à bike, duas caramanholas (garrafinhas) de água com gengibre – dica que peguei da nutri Janaína Porto Alegre, esposa do meu amigo e parceiro Hévertom Quadros. Entre Rancho e Anitápolis a paisagem se impõe pra encher os olhos de quem passa. Elevações de um lado e de outro da SC-108, ricas em araucárias e cortadas por riachos convidativos, parecem disputar o título de garota mais bela. Pra quem está pedalando, no entanto, essas moçoilas são tições queimando a coxa. E queima mesmo, viu. É um sobe e desce que não acaba mais.

Invadindo a área de outra tribo
         Próximo de Anitápolis, sou alcançado pelo Gui e pelo Lincon. E procuro persegui-los pra ter uma boa referência e um melhor ritmo. Chegamos juntos na praça da cidade e encontramos uma montoeira de motos. Era dia de corrida de MotoCross e a largada seria bem na praça. Tratei de dar o fora. Antes, porém, fiz a foto da magrela com as roncantes ao fundo. Nessa primeira metade do treino havia consumido meia garrafinha de água e não tinha comido nada. Aproveito a parada e como a big maçã. A volta já começa com uma subida dura pra caramba. No final da bendita, como uma banana. Ao passar pelo pórtico do lugar, um carro de som anuncia trinta e cinco picolés por um real. Os meninos adoraram a ideia. Preferi seguir sem o açucão. Mais rápidos abriram distância e sumiram de minha vista.  No quilômetro setenta, comi a outra banana. E comeria dez, se dez eu tivesse. Depois de três horas e meia, eu não conseguia mais acelerar nas subidas. Faltava potência. No plano e no falso plano, contudo, rodava tranquilamente a 40km/h. É o tal aprendizado.
 
Com o amigo/brother/irmão Luska
         Quando cheguei ao posto, com um sol torturador (Ui, tenho desprezo por torturador) na cachola, e paro a bicicleta, chega o meu amigo Luska, da Just. Estava chegando de São Boni. Lucas, a quem chamo carinhosamente de Luska,  é um amigo/brother/irmão que o triathlon me deu. Fingimos que estávamos bem e pousamos pra uma selfie. Hahaha. Tomo uns goles de água e sentamos pra conversar. Percebi que a super maçã e as duas bananas seguraram bem as 4h23’ pedalando. Se fosse no plano dariam um banho. Mas pra subir eu precisaria de um reforço de carboidrato. Depois de um bate papo pra lá de bom com o Luska, pego o carro e volto pra o CT. Chegando, tomo um litro de leite gelado e como mais duas big/super/gigante maçãs. E o riacho de água gelada me espera. O temporal é que foi meio sabotador. Meia hora depois subi pra almoçar. Frango a três platôs era, acredite, o prato que eu mais queria. E a dona Denise caprichou, viu. O resto do dia foi off. Não é isso, amigo Pina?

O carro do picolé que salvou o Gui e o Lincon - hahaha
         A tarde, Geovanny me informa pelo whats que foi terceiro colocado na Elite em Gaspar, no Vale do Itajaí. Prova válida pelo Campeonato Catarinense de Ciclismo. Pra quem teve que trocar de bike essa semana e recebeu uma bicicleta com o grupo bichado e do tempo que minha vó era criança, foi um ótimo resultado. Ele corre pelo Avaí, que passa por sérios problemas financeiros. Está com sete meses de salários atrasados e na última terça feira foi chamado a Florianópolis pra trocar de bike. E foi lhe dado uma bicicleta com um grupo bichado, do tipo que nem um amador fraco quer usar. Dois erros grosseiros por parte da direção do Avaí: fazer o rapaz usar uma bike na qual não treinou e deixá-lo com um equipamento ultrapassado. Erros esses que até pode ser perdoado tendo em vista a situação de penúria em que se encontra o Avaí. Parabéns, Geovanny. E o que dizer pra o Avaí? Tscic, tsic, tsic. Vlw.   

Resumo do treino
Distância: 105km
Tempo: 4h23'
Ritmo: 24km/h
Altimetria: 2314m
Ida: 2h11

Volta: 2h12

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Gel e luva de borracha no treino de transição

Primeiras luzes da manhã em Jurerê
         Deixei o CT por volta das 5h30 e ainda era escuro. Sem a Kombathlon, ainda hospitalizada, tive que ir de carro. Tem lá suas vantagens. Mais conforto, um som melhor e um pouquitozinho de rapidez. Tive tempo de tomar minha xícara de café com leite e  preparar a água com gengibre que usaria no treino de transição em Jurerê. Cheguei ao estacionamento do La Serena quando a claridade da manhã começava a se ouriçar. Até pensei que serio o primeiro Iromind a apear no pedaço. Que nada, meu amigo Cláudio já estava pronto pra nadar três mil metros. Até brinquei perguntando se ele havia dormido por lá. Em seguidinha chegou o Kybe e fomos os três pra o mar. Marzinho complicado, o de hoje. A temperatura da água parecia ter sido regulada pra agradar aos triatletas madrugadores. Uma delícia. Mesmo assim, foi sofrido pra caramba.
Cláudio na parceria
          Após a natação, fomos para o tradicional treino de bike no rolo. Sempre um treino de qualidade, sob a orientação do coach Roberto Lemos. Pra quem fica atento, tem sempre ótimas dicas e ensinamentos preciosos vindo desse cara que entende tudo de triathlon. No meio do treino, quando eu estava concentrado num tiro, e de olhos fechados, Bob Arley me chama: “Gile, Gile”. Abro os olhos e tem um camarada na minha frente oferecendo gel de carboidrato. Peguei três. Segundo Roberto, está pronto meu estoque pra o Iron. Hahaha. Não, usarei nos longos acima de 150km.
 
Márcia e suas luvas
         No fim do treino, quando a galera está recolhendo o material pra ir embora, vejo a Márcia usando luvas de borracha pra manusear a bike. A turma em volta ri da cena. Ela justifica: “É pra preservar minhas unhas”. Muito bem, dona Márcia. A delicadeza feminina não se dobrará às rudezas do esporte. Dá pra conciliar as duas coisas, afinal. Concluída a peleia, vou pra Daniela – pra quem não é de Floripa, Daniela é uma praia no norte da Ilha. Não tem cachoeira nem hidromassagem. Até tem uma banheira, mas me recuso àquele arremedo de hidromassagem. Pra quem tem o riacho, aquela aguinha mixuruca que verte das paredes da banheira não faz nem cócegas. No fim da tarde, já de saco cheio de Floripa, volto pra dormir no sítio. Amanhã tem treino na montanha. Ah, e vou ganhar uma hora a mais pra dormir. By, by, horário de verão.

Cláudio, o madrugador

Irominds moendo a perna



Resumo do treino
Natação: 3.000m
Tempo: 1h12 (ui, que sofrido)
Bike: 53'