quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Na lama, só de Mountain Bike

Esperando a garoa dar um tempo
          Esperei a garoa diminuir pra eu iniciar o pedal. Ovos com bacon, queijo e presunto acompanharam meu tradicional café com leite. Precisava matar o tempo antes de pegar a estrada enlameada. MTB é isso. Por increça que parível, fui obrigado a usar roupa de frio – segunda pele e pernito. Era pra ser verão, é isso, produção? Sapatilha novaaaaaa. Com certo pesar, aposentei a modelo Oxer que comprara em 2014, quando iniciei no mundo das bikes. Era, à época, o modelo mais barato que encontrei. Pense num produto de altíssima qualidade. Antes de fazer triathlon, pedalava de MTB ao menos quatro vezes por semana. E a danadinha aguentou o tranco. 

Sapatilha nooooova
          Agora, com o solado feito a boca da gente quando vai ao dentista, fui obrigado a adquirir novo pisante. “Se é tão bom, deve ter comprado da mesma marca”, vai dizer um triatleta high tech. Não, mô filho, aproveitei uma boa ocasião e peguei uma de marca mais conceituada no meio dos bikers. Duvido, entretanto, que seja melhor. Porque não me engano com essas porcariadas que se vende a um preço exorbitante como se fossem banhadas a ouro.
 
Na lama, só de MTB
         Por volta das nove horas, a chuvinha teimosa desistiu de me molhar e aproveitei. Assim como terça, fiz o que eu chamo de Volta do Loefelsheidt. É mais ou menos assim: desço até o circuito de Santa Isabel, pego uma estradinha de terra e vou até o pé do morro que leva à comunidade chamada Loefelsheidt. Aí, gente boa, é só subida. A inclinação fica sempre na casa dos vinte graus. Um pouco mais, um pouco menos depende do trecho. Do Loefel até Lurdes – outro povoado de Águas Mornas – é só descida. E com a estrada encharcada o pedal fica bem nervoso. Um vacilo é queda na certa. E tudo que não quero é cair. De Lurdes, sigo na direção da Primeira Linha – outra comunidade do município. Sempre subindo. De lá, pego outro morro duríssimo até chegar à Segunda Linha. A inclinação, dessa vez, passa dos vinte graus em grande parte da subida. Passando a Segunda Linha, pego mais um morro até o alto da serra e desço até o CT.
No alto do Loefelsheidt
          Faltam vinte minutos pra o meio dia quando subo na Supermotathlon e pego a estrada pra Floripa. Fiz um almoço pela metade. A outra, faria na volta.  Ao chegar à Palhoça, a temperatura é outra. O casaco que envergo começa a ser incômodo. Após o treino de natação, já voltando pra o sítio, prefiro uma camiseta. Os termômetros de rua passavam dos trinta graus. Preciso de apenas cinquenta minutos pra chegar em casa. Sem grandes estardalhaços, guiando sempre na casa dos 80km/h. A grande vantagem de duas rodas motorizadas é que não fica presa nos engarrafamentos. E se eu te contar que enquanto escrevo esse post a chuva voltou com força? Tomara que amanhã, no longo de corrida, o sol retorne. Tô quase virando sapo. Ui. 

Com segunda pele e pernito pra aguentar a friaca

Resumo do treino de bike
Distância: 25,5km
Tempo: 1h45’
Vm: 14,5km/h
Ganho de elevação: 796m

Natação 
2000m bem de boa porque sábado tem a Travessia da Daniela - 4.000m

2 comentários:

  1. Saudade de me jogar por essas "bandas" com minha MTB! Demais!

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    Respostas
    1. Então vamos aproveitar um período de chuvas e fazer um pedal com amigos aqui, Gabi.

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