Depois de uma semana com relatos de várias triatletas, chegou a minha vez de contribuir para o blog do queridíssimo Gile, amigo que Floripa e o esporte me deram. Digo esporte porque na época eu “só” corria e estava treinando para uma maratona e ele já estava firme e forte no tri. Meu nome é Camilla Bazzoni de Medeiros, tenho 34 anos, corredora desde 2011 e triatleta baby, a uma semana do primeiro meio iron (sim, ansiedade me define, rsrsrs). Sou de São Paulo, onde comecei a correr a convite de uma amiga, e moro em Floripa há um pouco mais de dois anos. Completei duas maratonas, a última em outubro de 2015, e logo depois já dei início ao triathlon, por incentivo do marido, que já treinava e tinha recém-completado um 70.3. Tive que começar do começo, bem do começo mesmo.
Como eu “só” corria, tive que aprender a pedalar na TT, porque eu até então “andava de bike” na ciclovia ou no parque. Nas primeiras tentativas, não conseguia trocar de marcha (Santa Lucimara que me ensinou) nem fazer uma curva... Sapatilha, então, era coisa do “demo”. Bom, aos poucos e com umas boas aulas de técnica com o Guto, a coisa foi indo. Diz o Lucas, também conhecido como Luska, que eu ainda não conheço bem a força que tenho, mas isso vamos deixar para outra oportunidade... J E também tive que aprender a nadar no mar, porque na piscina dá pé e tem borda, né? E o mar...
E depois de muita história, tombos, resgate pelo salva-vidas, uma lesãozinha chata no quadril e muito, muitoooo treino também, estou na véspera do meu maior desafio. O tri exige, como já foi muito comentado nos outros relatos, muita disciplina e organização, porque senão a coisa não anda... Impossível levar “nas coxas”... Não é fácil aliar toda essa rotina de treinos com a vida social, com a vida “do lar” e a profissional também. Meu trabalho consome muitas horas do meu dia, inclusive os finais de semana, às vezes. Tenho uma produtora editorial e trabalho com textos diversos, principalmente os jurídicos. Faço tradução, revisão de texto, sou editora e coordeno projetos de produção editorial. É um trabalho prazeroso, mas no geral me sinto sugada mentalmente. É aí que o tri (e o pilates, minha nova paixão) entra para equilibrar tudo.
Em resumo, do treino de hoje eram 2h de bike + 15km de corrida, mas tive problemas técnicos na minha filha de duas rodas e não consegui concluir nada... faz parte L e o treino foi transferido para amanhã. Normalmente, minha semana de treino funciona da seguinte maneira: corrida 3 vezes; bike 3 ou 4 vezes; natação 4 ou 5 vezes; pilates no estúdio 1 vez. Off? O que seria isso mesmo? E quanto minha alimentação, tenho orientação nutricional, suplemento quando necessário e sim, gente, como carbo e, vou ser sincera, tenho meu dia do lixo, rs! Sou uma formiga e adoro um docinho.
É isso aí! Boa prova para quem vai para o Sprint Garopaba!
Todo remendado |
Agora quem fala é o Gile. Quem fala?! Força da expressão, né? hahaha. Gente, hoje foi punk pra mim. Tive uma noite super mal dormida com dores no Quadrado Lombar. Pela primeira vez em um ano usei comprimidos pra dor. Se não, não conseguiria conciliar o sono. Meu treino hoje era só uma nadada em Jurerê. E fiz de boa. Antes, tive uma consulta com meu amigo médico Danton Spohr. Consulta na beira da praia? Coisas que só o triathlon faz por você. Depois do treino, liguei pra outro amigo que o triathlon me deu - o quiroprata Éder Nunes - e ele deixou seus afazeres pra me atender e aliviar minha dor nas costas. Valeu, Danton; valeu, Éder. E consegui até dormir à tarde. Amanhã, se eu acordar em condições irei a Garopaba participar da seletiva para a Copa Brasil de Sprint Triathlon. Se não acordar bem, irei, da mesma forma a Garopaba acompanhar a prova. O que não faço, porque fico vermelho de vergonha, é largar e depois chorar nas redes sociais dizendo que fez no sacrifício. Ui. Então bora descansar, moçada. E teremos um post especial para as mulheres que competirão. By, by.
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