quarta-feira, 29 de março de 2017

Quarta é dia de cair na lama


         
          Vô te contar, viu, essa chuva já tá ficando chata. O CT tá virado num banhado. O cara tem que ficar monitorando o tempo à espera de uma janela pra correr sem tomar aquele banho. Por isso, só iniciei meu aquecimento na bike quando passava das 10h30. Tanta demora exigiu até um lanche. Sim, porque a omelete com queijo e presunto que comi às sete horas já não seria suficiente pra aguentar o tranco. Um pedaço de queijo com pasta de amendoim, farinha de coco e uma colher de chá com mel de bracatinga completaram o tanque. O friozinho trazido pelo aguaceiro dos últimos dias exigiu cadência alta no pedal pra fazer valer o aquecimento. Depois dos trinta minutos na magrela, hora de calçar o pisante e cair na estrada. Ou na lama, como queiram.


         A planilha orientava pra correr 10k em Z2, de bouas. Foi o que fiz. Sem forçar o ritmo, procurando não deixar a cadência cair. Uma corrida pra retornar, pra dizer ao corpo que a pancadaria está à caminho e é bom ir se preparando. Eu gosto de correr. Na verdade, gosto das três modalidades do triathlon. O que não me dá muito prazer é nadar em piscina. No mar, contudo, é uma maravilha. Nos longos, em Jurerê, chego a fechar os olhos. Hahaha.  Finalizada a corrida, caminho por mais dois quilômetros até em casa. As águas que descem da montanha deixaram o riacho muito turvo e pouco convidativo para um banho. Pense numa coisa que me faz falta – a hidromassagem. A recuperação muscular é bem mais lenta sem ela. Nesse período de restabelecimento, evito exigir mais do corpo e descarto os funcionais caipiras. Quero estar zerado pra o TH3. E estarei. Amanhã, contando que a chuva estará de folga, tem bike no Circuito e natação na piscina. Tá voltando a ficar bom. 

Resumo do treino

Bike: 30’
Corrida: 10k
Tempo: 49’49”
Ritmo: 4’59”
Vm: 12,1km/h
Vm: 12,9km/h
Cadência: 171epm
Ganho de elevação: 46m
 

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