“Tá chovendo aí, tá chovendo? Aqui tá chovendo”. Quando acordei
hoje lembrei desse hit que circula nos grupos de whatsApp. Com ou sem chuva, o
importante era que eu não sentia dores na área atingida pelo Herpes, que
começa no lado direito da coluna vertebral e vem até o umbigo. E eu não
perderia o dia de treino, ainda que de fraca intensidade. Um café da manhã com
presunto ovos e queijo no friozinho do primeiro dia de outono é uma dádiva
divina. Sim, com presunto, mô filho. Ou alguém acha que vou deixar de comer
presunto por causa de uma reportagem mequetrefe veiculada pra desviar o olhar
da população brasileira? Sim, porque com essa novela de carne estragada não se
fala mais na reforma da previdência, na transposição do rio São Francisco e nem
da propina que Aécio teria recebido. E se formos esmiuçar como são produzidos
os alimentos que comemos, gente boa, vamos preferir viver de jejum. Hahaha.
Feito meu desjejum, preparei a bike na área de transição,
liguei o Garmim e fui pra o aquecimento. Na prova em Garopaba pude perceber quão
importante são esses treinos de transição que faço dia sim, dia não. Você desce
da bike pra correr normalmente, encaixado, no pace desejado. Hoje, por ser um
giro, aproveitei pra ler alguns textos e conversar com amigos pela internet.
Depois de 35’ pedalando, desci da bile e fui pra correr. Correr, não, caminhar.
Foram 10km por estradas de terra e pelo circuito de Santa Isabel. Em determinado
momento até tentei trotar, mas parecia que a pele da região afetada iria se
soltar por dentro da barriga. Sensação pra lá de esquisita. O jeito foi ficar
só na caminhada mesmo. Tudo bem. Paciência que aos pouquinhos as coisas vão se
encaixando. O melhor de tudo foi que não senti dores.
Por recomendação médica, o resto do dia foi de repouso absoluto.
As vesículas estão secando e o vírus dá mostra de que perdeu a batalha. Bora
pra cima que a semana está só começando.
Resumo do treino
Pedal no rolo: 35’
Caminhada: 10km
Tempo: 1h40
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