domingo, 7 de maio de 2017

Corrida boa depois de um péssimo pedal


 
Aguardando o dia clarear e a pista secar um pouco
          Hoje a planilha mandava pedalar 150k, e correr 12k. Acordei às cinco da manhã, pois pretendia inaugurar a Via Amiga do Ciclista. Acreditem, paisanos e paisanas desse Brasil véio dominado por políticos inescrupulosos, a Avenida Beira-Mar Norte estaria com um trecho fechado para carros e liberado para bicicletas. São pouco mais de dois quilômetros, tudo bem, mas pra uma cidade que nunca se preocupou em proteger a integridade física dos pedalantes já é alguma coisa. Não tinha chuva na Daniela. Não tinha, do verbo mais tarde vai cair um toró. Saí de casa pouco depois das 5h30, e meia hora depois estacionava a Kombathlon próximo ao local onde as assessorias estavam montando suas tendas.

         O asfalto molhado me deixou cabreiro. Não gosto de fazer longo de bike na chuva. É muito arriscado. O tempo fechado e a escuridão não me deixaram muito animado e esperei o dia clarear pra eu iniciar o aquecimento na Avenida que àquelas alturas era só para as bikes. Pra ser bem exato, às 6h27 comecei a pedalar. Eu e mais uma meia dúzia de três ou quatro abnegados. Por volta das sete horas começou a chegar mais uns vinte. Entre sete e oito horas a galera foi chegando com força. Já passava das oito quando quase caí da bike ao ver uma montoeira de bicicletas posicionadas para invadir o circuito. Pense num enxame. Em seguida o toró vadio obrigou-me a abortar o treino. Eu e mais uma galera. Ficamos de papo até que a via fosse reentregue aos automóveis. Já estava indo pra casa quando decidi, com meu parceiro Lamartine Falleiro, retomar o pedal indo para a SC-401. Convidamos outro atleta da Iromind, Arley AC/DC, pra ir conosco. Pra quem não conhece o Arley, AC/DC significa Antes da Clarinha e Depois da Clarinha. Clarinha é a filhota do nosso amigo.
 
A chuva mandou a galera pra debaixo das tendas

         Tenho muita dificuldade em fazer pedal como o de hoje – para, retoma, para de novo. Lá para as tantas o Arley concluiu seu treino e continuei na companhia do Lamartine. Aí a chuva chegava, melecava a gente e ia embora pra voltar minutos depois. Uma chata. Em determinado momento, com fome e me arrastando, chamei Lamartine pra entrar numa loja de conveniência porque eu precisava comer. Eu até levava gel, mas queria comida salgada. Paramos num posto de gasolina em Canasvieiras e matei quem tava me matando. Quatro pães de queijos, um Nescau e uma coca foram meu almoço. Mesmo assim, fiquei bem feliz quando cheguei de volta à Beira-Mar. Somando os três trechos foram 149,23km na magrela. Ufa, acabou. Guardei a bike na Kombathlon e saí pra correr. Apesar de chegar me sentindo moído, fiz uma corrida firme. O último quilômetro, inclusive, corri pra 4’25. Será que foi o efeito do pão de queijo? Hahaha. Amanhã, pela primeira vez no ano, minha planilha indica Off. Será o Armageddon?

Resumo do treino









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