sábado, 11 de fevereiro de 2017

A estreia da boia de segurança




         Sete horas em ponto. Foi quando entrei no mar hoje na companhia do companheiro de Iromind Marcelo Marjoros. Dia de estreia, viu. Há tempos eu procurava uma boia de segurança que ajudasse na minha identificação no mar por parte de pequenas embarcações, tipo lancha e jet-ski. E onde eu pudesse colocar a chave do carro e o celular quando fosse nadar sozinho e não tivesse com quem deixar esses apetrechos. Meu amigo Michael Bruggman trouxe alguns modelos da Bélgica e me avisou que estava vendendo. 


         Porque comprar, porque não comprar, compreiôô. Sabe como é verão em Floripa: tem uma raça que enche a cabeça, pulmão e  buxo de coisas ruins e depois sai pra desfilar. Uns se mostram dirigindo carros, outros fazendo manobras perigosas em Jet próximos aos banhistas e os que se acham melhores do que 007 chegam bem perto da praia em lanchas quase desgovernadas. Os nadadores que se cuidem, então. Pensando em minha segurança foi que adquiri esse item. Olha, é muito legal. Não incomoda quando a gente nada. Teve momentos que até olhei pra ver se ela ainda estava presa a minha cintura.
 
A boia pode ser vista de longe
         Eu tinha três mil pra nadar. Nessa época do ano, aproveitamos a temperatura mais elevada da água e nadamos sem a roupa de borracha. Quando estava nos mil e quinhentos metros, uma água viva achou de beijar meu braço. Ao sentir a queimação, fiz um movimento brusco pra me livrar da danada. Ela ainda deu-me um beijinho no queixo.   Pense numa coisinha pra arder. Minha reação imediata foi a de sair da água, mas pensei: 'se isso ocorresse num Ironman eu abandonaria?'. Queimando e ardendo, era um misto dessas duas sensações, fui até o fim da distância planejada. Chegando no La serena, Roberto me orientou a lavar com água doce gelada. Depois fui ao posto de Salva Vidas e a moça que me atendeu passou vinagre. Antes de eu ir embora, ela me deu um alerta: “Não lave com água doce”. Roberto, Roberto.
 
Irominds no intervalado de bike no rolo estacionário

         Depois tivemos quarenta minutos de intervalado na bike. Isso no rolo fixo, supervisionado pelo coach. Ao fim, saímos pra uma corrida de cinco quilômetros, onde alcancei meu amigo Rodolfo e fui no embalo dele até o final. O café com leite da manhã e as duas bananas do pós treino já estavam acabando o efeito quando cheguei de volta ao CT por volta das 13h. Dois copos de leite gelados mataram minha sede. Mas não é leite de saquinho nem de caixinha, mô filho. Bendito frango frito na banha de porco dentro de uma panela de ferro. As verduras e o fígado de galinha deram o toque final ao almoço. E a tarde foi de descanso. Cuzcuz com ovo é, pra mim, uma ótima janta pra aguentar o longo de bike amanhã. Domingo é dia de montanhar, gente boa. Então borá descansar. Vlw.

Ala das meninas

Resumo do treino
Natação: 1h03 - 3,01km
Bike:  40’ intervalado no rolo
Corrida:
5km  
Tempo: 21’52”
Pace: 4’22”

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