Sexta feira é dia de longo compartilhado aqui no blog. Peço pra
um(a) amigo(a) me enviar um resumo do que foi o treino dele(a) e publico junto com o meu. E hoje
o corredor parceiro é o Ângelo Cavalleri, triatleta da Iromind. Primeiro ele conta
como foi o longo de corrida dele, depois digo como foi o meu. Uma coisa é
certa: tava quente pra os dois. Pra os dois, não, pra os quatro. Quatro, como
assim? Conta logo isso, Ângelo, vai.
Eu, o Cláudio e o
Rodrigo combinamos de nos encontrar no La Serena, em Jurerê, às seis horas da
matina pra escapar do calor e começar bem a sexta feira sua linda. Chegando no
local e horário combinados, só encontramos o carro do senhor Cláudio. Sim,
queimou a largada e já havia feito quase dez quilômetros. Eu e o Rodrigo o
encontramos e seguimos o percurso dos quase dez quilômetros dele em diante.
Descobrimos que ruim não é não ter o amigo ao lado pra apoiar e, por vezes,
ditar o ritmo. Mas, sim, ruim é saber que quando ele acabou o treino ainda
faltava oito quilômetros pra nós. Simbora que falta menos da metade, só até a
Daniela e volta (pra quem não conhece Floripa, Daniela é uma praia próxima a
Jurerê). Passamos ainda pelo coach Roberto Lemos na Búzios (avenida de chegada
dos atletas no Ironman). Sempre é bom encontrá-lo porque ele vê que estamos na
pista. Olhamos o horário do término e era próximo das oito horas. Treino feito.
Pensamos: ‘porque não um banho de mar
antes de começar o dia de fato?’. Mar de Jurerê lisinho, convidativo, de cartão
postal. Energias renovadas, bora pra batalha. Até porque é sexta de carnaval,
amigo. Em tempo, fiz o treino em jejum, não comi nada durante a corrida e bebi
uns dois goles de água no km 10. Quando terminei um açaí com granola foi o
suficiente. Foram 18km com o tempo de 1h44’.
Valeu, por ter compartilhado o treino conosco, Ângelo. Essa criança
não é boba, não. Depois ele me enviou a foto de um churrasco que vou te contar,
viu. E o Claudio, hein, queimando a largada até no longo de corrida. Eu sabia
que ele fazia isso nos tiros de natação na piscina. Claudinho, mô filho, tás
convidado a esclarecer esse negócio, viu. Hahaha.
Sabe comer, esse menino |
Eu tinha 20km pra fazer. Antes, fiz o costumeiro aquecimento
na bike. Trinta e cinco minutos pra ficar suado mesmo. Daí desci a montanha
pela estrada cascalhada até o circuito de Santa Isabel. Um pouco de trote, de
caminhada e de educativos de corrida nesse quase dois quilômetros no meio da mata
e ouvindo as águas correndo por entre as pedras. Comecei a corrida às 9h30. O sol
já tava dando esporro em todo mundo. O circuito não é plano, tanto é que em
20km deu um ganho de elevação de 318m. Embora me sentisse bem e descansado, fui
conservador pra não superaquecer o motor ao final. Por volta do km 12, sinto um
desconforto no dedo médio do pé esquerdo. E segui assim até acabar a peleia. E o
garmim indicou o final do treino quando eu estava numa subidinha por uma
estrada de terra. O pé doendo, uma sede do cão e um aclive no último quilômetro
é pra matar qualquer cristão. E não cristão também. Pra minha sorte, tem um
riacho bem na minha frente. Nem penso duas vezes. Entro nele até com os tênis. Que
banho gostoso.
Não bebo a água, mas molhando a boca já alivia a sede. Quando
tiro o pisante, vejo o estrago causado logo acima da unha. Não, eu não estava
com o super tênis de R$ 69,90. Tava com um de marca bem conhecida entre os
triatletas e corredores. Acho que o problema foi causado pela costura da meia. Tá
feinho, o dedo. Assim como meu parceiro Ângelo, também fiz o treino em jejum. Não
tomei água durante a corrida porque não tinha aonde. Hahaha. E depois do banho
caminhei descalço por 4,6km. Quando passei na frente da escolinha de Santa
Isabel, aproveitei pra entrar e matar a sede no bebedouro. Chegando em casa,
outro mergulho. Dessa vez, no riacho gelado que desce da montanha por entre as
árvores. Meu desjejum foram dois copos de leite e duas laranjas. E a tarde
ainda teve funcional caipira – terminar de preparar os canteiros da horta orgânica
e transplantar as mudas. Amanhã é dia de transição em Jurerê e preciso acordar
às cinco horas. Então bora descansar. Fui
Sou arabe e o deserto me fez jejuar e rezar pelos kms. Pai nosso e ave marias me ajudam na peregrinacao dos ironmen. Tenho dito ha 12 anos
ResponderExcluirIssoooooo
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