terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Ô frio da "mulexta"

Café duplo, por favor
         O calorzinho de domingo foi só pra dar uma animada. Acordei hoje cheio de disposição e pronto a bater meu recorde de velocidade média no circuito de Santa Isabel. A planilha dizia que eu deveria socar a bota nos 40km programados pelo coach. Os 130 das seis e meia da manhã disseram, entretanto:  “vai com calma, Gile”. O café com leite teve que ser duplo. Botei a bike na Kombathlon e desci o morro. Como se diz no meu RN, ô frio da mulexta .

Vai sem sol mesmo
       Subi na magrela e já saí acelerando, girando numa cadência alta pra aquecer o esqueleto. Após cinco quilômetros, o danado do sol apareceu todo serelepe. Ainda bem. Fiz o treino sem tomar um gole d’água sequer. A cada quatro quilômetros tinha o retorno num giro de 1800 que fazia a velocidade cair a quase zero. E a retomada, mô filho, é pra moer os cambitos. Nem olhei pra o relógio. Quando o garmim alarmou indicando o fim do treino, parei a bike e verifiquei ter conseguido meu intento – foi minha melhor média de velocidade no circuito. Agora, sim, podia tomar água, tirar os pés da sapatilha e girar de volta   até a possante.

Onde o treino acabou
         Não deu tempo ao recovery no riacho. Compromissos exigiram que me apressasse a descer a serra. Ainda bem que a Supermotathlon faz parte da equipe. Pouco antes das treze horas eu já estava no Paula Ramos pra sofrer na piscina. E me redimir junto ao meu parceiro Hélio. No último sábado, na Travessia do Fuzil, ele foi medalhista em sua categoria. Na hora de divulgar os nomes dos atletas da Iromind que foram ao pódio, esqueci-me de citá-lo. Que mancada, Gile. 

Hélio, sua medalha e Roberto
         Roberto Lemos foi incumbido de entregar a medalha ao veterano enquanto pousavam para a foto do Blog. Desculpa aí, parceiro. Dez minutos depois de começado o treino, enquanto o Rob passava instruções pra os atentos atletas que haviam acabado o aquecimento na piscina, uma senhora pulou dentro d’água com a mesma sutileza que um elefante tem ao entrar numa loja de cristais. Todos pararam, claro. Roberto olhou pra ela com a cara de quem pensa: “tá maluca?”. Não falou nada, no entanto. A risada da turma foi inevitável. Era Juliana, esposa dele. Tá desculpada, né, Rob?

Juliana com o filho Téo  - que mal exemplo, Ju. Sqn hahaha
         Cheguei de volta ao CT às 16h e tratei de tomar duas canecas de way que eu mesmo faço. Não é bem way, mas é o soro do leite. Faço requeijão e guardo o soro pra beber no pós-treino algumas vezes. Depois, almocei e botei a rede nas costas pra descansar o corpitcho. Na janta, pães de queijo com requeijão caseiro foram suficientes pra garantir a pancadaria que terei que encarar no intervalado de corrida amanhã. Nos vemos, então. Fui. 

Hora de botar a rede nas costas e descansar 

Nenhum comentário:

Postar um comentário