Choveu
pesado por toda a noite. Era 5h46 quando, pelo whatsup, informei aos meus colegas da Iromind que a
chuva, infelizmente, continuava. Eles estavam em Florianópolis e precisavam
dessa informação pra decidir se viriam para o Posto Serra Mar fazer o
tradicional treino dominical de montanha. A maioria optou por não arriscar
temendo que o aguaceiro não desse trégua. E o pedal foi cancelado. Aproveitei pra
dormir um pouco mais e só larguei o conforto da cama por volta das oito horas. Quando
tem chuva, faço o treino de Mountain Bike. E MTB na lama e no morro, com o
tempo estimado em mais de três horas de duração e muita força a ser feita nos
cambitos, comi três ovos com presunto. Além do café com leite, claro.
Feiona parece supervisionar a bike antes de minha saída |
Minha bike
só comporta uma caramanhola, e não pode ser cheia. O suporte de garrafa tem
pouca inclinação e basta uma descida mais encrenqueira pra caramanhola ir pra o
espaço. Quanto mais pesada a garrafinha, maior a probabilidade de alçar voo. Decido
pedalar por perto de casa, assim não preciso levar bomba, câmera reserva,
chaves, esses apetrechos que os pedalantes costumeiramente levam.
Anitápolis ou Angelina? |
Depois de
dez minutos resolvo entrar na BR-282 e seguir até o trevo de acesso a Rancho
Queimado. E me vem uma dúvida: ‘volto, sigo pra Anitápolis ou vou até Angelina?’.
Sem equipamento algum, o mais prudente seria voltar. A imprudência foi mais
convidativa e rumei pra Angelina. De lá, segui pela estrada de terra que conduz
a São Pedro de Alcântara. É um pedal delicioso. Tem morro pra caramba. E as
valas abertas pela chuva deixou o caminho bem traiçoeiro. Ou seja, muito
devagar pra subir e devagar pra descer. O visual, o barulho dos riachos que
acompanham o ciclistas durante quase todo o trecho e o desafio de se manter em
cima da bicicleta compensam todo o esforço.
Angelina |
As duas maçãs que levei me deram a
maior força depois de 2h30 de esforço. A água acabou meia hora antes de findar a peleia e tive que aguentar até o fim. Algumas bicas na beira da estrada até
me convidaram pra molhar a garganta. Nesse quesito, porém, não abro mão da
prudência. Moradores locais criam porcos e os dejetos vão direto para os cursos
d’água. Sem falar da imensa quantidade de agrotóxico usada na região. Vai tudo para
o lençol freático, amizade. Bebo nada, “homi”. Quando chego ao CT, entretanto,
encho a pança com três copos de leite gelados. O almoço veio na sequência. Detalhe do pedal: não caiu uma gota de chuva.
Dá pra notar qual mão foi alvo do maribondo? |
Mais tarde,
fui colher uns figos e “si dei mal”. Maribondos pouco amistosos haviam feito seu
lar ao lado de algumas frutas. Não vi. Pense numa picada. Ainda bem que foi só
um. Porque a mão inchou pra caramba. E até agora permanece inflada. Não, não é
inflamada, é inflada mesmo. Hahaha. Vô te contar, viu, ainda bem que a semana terminou.
Porque na quarta passei um perrengue com cachorros nervosos, ontem a água viva
me acertou e hoje o maribondo me ferroou. No aspecto de treinamento e cumprimento da
planilha, porém, a semana foi bastante proveitosa. Que venha a próxima, porque
essa já foi pra conta. By, by.
Com o amigo Adilson Godinho |
Ah, quase esqueço de contar: quando estava assistindo um filme a tarde, escutei um chamado vindo lá de baixo, da estrada que leva ao vilarejo. Era o amigo Adilson Godinho que estava fazendo o seu pedal e aproveitou pra entrar e reabastecer as caramanholas. Obrigado pela visita, parceiro.
Resumo do treino
Distância: 56km
Tempo: 3h23
Ritmo: 16,6km/h
Ganho de elevação: 1601m
Gilead...os marimbondos passam bem? Domingo foi de Rolacao...tendesse?..Os ironminders ficaram na toca suando bicas. Abs
ResponderExcluirhahahah. Pior que fiquei com dó dos maribondos. Deixei eles lá
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