Esperando a garoa dar um tempo |
Esperei a garoa diminuir pra eu iniciar o pedal. Ovos com bacon,
queijo e presunto acompanharam meu tradicional café com leite. Precisava matar
o tempo antes de pegar a estrada enlameada. MTB é isso. Por increça que
parível, fui obrigado a usar roupa de frio – segunda pele e pernito. Era pra
ser verão, é isso, produção? Sapatilha novaaaaaa. Com certo pesar, aposentei a
modelo Oxer que comprara em 2014, quando iniciei no mundo das bikes. Era, à
época, o modelo mais barato que encontrei. Pense num produto de altíssima
qualidade. Antes de fazer triathlon, pedalava de MTB ao menos quatro vezes por
semana. E a danadinha aguentou o tranco.
Sapatilha nooooova |
Agora, com o solado feito a boca da
gente quando vai ao dentista, fui obrigado a adquirir novo pisante. “Se é tão
bom, deve ter comprado da mesma marca”, vai dizer um triatleta high tech. Não,
mô filho, aproveitei uma boa ocasião e peguei uma de marca mais conceituada no
meio dos bikers. Duvido, entretanto, que seja melhor. Porque não me engano com
essas porcariadas que se vende a um preço exorbitante como se fossem banhadas a
ouro.
Por volta das nove horas, a chuvinha teimosa desistiu de me
molhar e aproveitei. Assim como terça, fiz o que eu chamo de Volta do
Loefelsheidt. É mais ou menos assim: desço até o circuito de Santa Isabel, pego
uma estradinha de terra e vou até o pé do morro que leva à comunidade chamada
Loefelsheidt. Aí, gente boa, é só subida. A inclinação fica sempre na casa dos
vinte graus. Um pouco mais, um pouco menos depende do trecho. Do Loefel até
Lurdes – outro povoado de Águas Mornas – é só descida. E com a estrada
encharcada o pedal fica bem nervoso. Um vacilo é queda na certa. E tudo que não
quero é cair. De Lurdes, sigo na direção da Primeira Linha – outra comunidade
do município. Sempre subindo. De lá, pego outro morro duríssimo até chegar à
Segunda Linha. A inclinação, dessa vez, passa dos vinte graus em grande parte
da subida. Passando a Segunda Linha, pego mais um morro até o alto da serra e
desço até o CT.
No alto do Loefelsheidt |
Faltam vinte minutos pra o meio dia quando subo na
Supermotathlon e pego a estrada pra Floripa. Fiz um almoço pela metade. A outra,
faria na volta. Ao chegar à Palhoça, a
temperatura é outra. O casaco que envergo começa a ser incômodo. Após o treino
de natação, já voltando pra o sítio, prefiro uma camiseta. Os termômetros de
rua passavam dos trinta graus. Preciso de apenas cinquenta minutos pra chegar
em casa. Sem grandes estardalhaços, guiando sempre na casa dos 80km/h. A grande
vantagem de duas rodas motorizadas é que não fica presa nos engarrafamentos. E
se eu te contar que enquanto escrevo esse post a chuva voltou com força? Tomara
que amanhã, no longo de corrida, o sol retorne. Tô quase virando sapo. Ui.
Com segunda pele e pernito pra aguentar a friaca |
Resumo do treino de bike
Distância: 25,5km
Tempo: 1h45’
Vm: 14,5km/h
Ganho de elevação: 796m
Natação
2000m bem de boa porque sábado tem a Travessia da Daniela - 4.000m
Saudade de me jogar por essas "bandas" com minha MTB! Demais!
ResponderExcluirEntão vamos aproveitar um período de chuvas e fazer um pedal com amigos aqui, Gabi.
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