Chegando em casa |
Segunda feira é o dia da semana em que saio da cama mais
tarde. Hoje não foi diferente e desci pra o meu café quando já passava das sete
horas. É bom quando o café e o leite já estão prontinhos. Aproveito pra botar
comida para os pássaros que vem todos os dias cantar próximo à varanda da casa.
Faço isso no mais puro estilo Rubinho Barrichelo. Enquanto isso o sol acelera e
chega perto de minha área de transição, onde monto a bike no rolo fixo para o
costumeiro pedal de aquecimento.
Aquecimento funcionando |
Por volta das oito horas, quando começo a
fazer força sobre a magrela, o calor do sol já espantou a friaca e o pedal fica
mais aprazível. Em quarenta e cinco minutos de giro, bebo quase uma caramanhola
cheia de água com gengibre. E a corrida de hoje era na montanha. Disparado, pra
mim, o melhor treino de corrida.
Coloco um par de tênis apropriado pra correr em estrada de
terra e inicio a pauleira quando faltam sete minutos para as nove horas. Fazia mais
de dois meses que eu não fazia esse percurso. É praticamente descida e subida. Não
tem cem metros seguidos de plano. No máximo, um falso plano. Imagino que vou
sofrer devido ao pedal de domingo. Quando começo a subir o primeiro morro,
sinto que a perna tá boa. Os batimentos sobem quando a inclinação passa dos vinte
graus, mas não perco a força. Já fiz esse trecho várias vezes e sempre cheguei
morrendo ao fim dessa primeira subida dura. Hoje cheguei bem, inteiro. Quando vi
a estrada acabar, momento de fazer o retorno, percebi o ganho que tive nos
últimos meses. Fiz o trecho de descida voltando numa cadência alta, evitando
assim o risco de lesão. Correr em maio a natureza, sem nada pra incomodar,
exceto um cachorro mal educado ou um caminhão de verdura, é prazeroso por
demais.
As pedras soltas exigem mais dos tornozelos e dizem que
preciso estar atento. O tênis apropriado é outro diferencial. “Que tênis você
usa, Gile?”, você pode estar me perguntando. Uso um que tem solado, palmilha e
cadarço. Leve e confortável pra o meu pé. E custou R$ 69,90. De tão barato,
comprei mais de um do mesmo modelo e na mesma cor. Pra quem iniciou calçando um
coturno, tá bom pra caramba. Se eu te disser que em certos dias de inverno
chuvoso cheguei a correr de bota sete léguas? Ah, pois é. Machucou meu pé? Não. Lesionei? Não.
Meus tempos melhoraram? Sim.
Denise em sua caminhada acompanhada de Paffa e Maluko |
O Segundo morro é um pouco menos inclinado, porém mais longo.
São 3,5km de subida. Nem parece que pedalei ontem. Tenho mais 1,5km de descida
antes de retornar e subi-lo por seu lado mais íngreme. Quando termino, encontro
Denise que está fazendo sua caminhada. Uma mangueira com água na beira da
estrada convida pra um banho. Não levo águas pra esses treinos mais curtos e o
calor que estava fazendo dá uma castigada na carcaça. Por conhecer bem a
região, não tomo dessas águas. Os proprietários costumam usar agrotóxicos em
excesso e alguns criam porcos que contaminam os cursos de água. Aproveito,
porém, pra molhar a cabeça.
Encerrado o treino, caminho com Denise e os cachorros por
2,5km. Chegando em casa, o melhor recovery do mundo – o riacho de águas geladas
e a hidromassagem. Uma manga e uma maçã é o pós treino perfeito. Por volta do
meio dia já estamos na mesa pra almoçar. Gente, adoro frango com legumes ao
forno. Se vem com uma salada e ovos fritos, então... A tarde foi de chuva e
fiquei impossibilitado de realizar trabalho externo. Um funcional com
borrachinha e bola de pilates veio bem a calhar. Amanhã tem pedal e natação. O
pão de queijo nosso de cada dia e um bocado de iogurte natural com pasta de
amendoim completam o tanque pra aguentar o tranco do dia seguinte. Que venha,
então.
Hora do funcional |
Resumo do treino
Bike no rolo (aquecimento pra corrida) - 45’ Início às 8h01’
Corrida em terreno com elevação(estrada de terra): Início às 8h53’
Distância: 12,2km
Tempo: 1’13’56”
Pace: 6,03’/km
Elevação: 506m
Boa Gile! Muitos dão bola para o valor do tênis, achando que fará (muita) diferença! 👏🏻👏🏻👏🏻
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