terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Quanto sentimento um animal é capaz de carregar?

MTB é remédio
         Um narrador de futebol das antigas diria que esses post foi feito no apagar das luzes. Sim, é verdade, mas tem uma justificativa pra tanta demora. O dia foi pequeno, mô filho. Terça foi dia de pedalar, tomar chuva, nadar, tomar chuva e procurar cachorro. Cachorra, na verdade. A Fionna desapareceu sábado passado e desde lá fizemos buscas pra encontrá-la. A internet foi uma mão na roda. Ou seria na pata? Por volta das 20h30, uma mensagem inesperada no whatsup dava pistas de onde a filhote de pastor alemão se encontrava. Para o jantar, para o jantar. Do verbo parar, gente boa. O local indicado distava dezesseis quilômetros daqui do sítio. Ela estava presa na frente da casa de um conhecido meu que a encontrara, mas não sabia que era minha. Já haviam até mudado o nome dela. Embora ele não quisesse receber, dei-lhe uma pequena recompensa. Como chorou essa Fionna quando me viu chegando. Quanto sentimento um animal é capaz de carregar? Ao chegar perto, ela se enroscou nas minhas pernas e chorou como uma criança que estava perdida e foi achada.  O Sítio Três Platôs voltou a estar completo. Que bom. E o treino, Gile? Calma, calma, vou contar como foi.
 
Dia propício pra MTB
         Acordei por volta das 6h30 e parecia ser bem mais cedo devido ao aguaceiro que teimava em cair. Botar a bike de triathlon na chuva pra um treino de 40km estava fora de cogitação. Fazer no rolo... ah, não sei, não. Rolo, pra mim, só pra aquecimento. Ou no sábado com a galera toda reunida. Gosto mesmo é de pedalar de cara pra o vento, vendo a paisagem passar por mim e curtindo a bike. E a chuva me diz que o melhor que tenho a fazer é pegar a mountain bike e me sujar todo de lama. Acho que isso remete a gente à infância. Ou existe alguma criança que não adora uma lama? Hahaha. Uma grande vantagem da MTB é que saio da porteira e já inicio o treino. A chuvarada me acompanhou por todo o pedal. Em uma subida íngreme, a corrente travou e o Gile não teve muito o que fazer – madeeeeeeeeeeeira. O tombo foi em velocidade zero e não causou danos. Nem sequer um arranhão. Ufa. Chegando em casa, o banho no riacho não rolou porque ele estava barrento devido as águas que desciam dos barrancos e se misturavam às suas.



         Comi um pouco de cuscuz com ovos de galinha caipira e “si mandei” pra Floripa. A hora avançada deixava claro que a única forma de chegar a tempo seria de Supermotathlon. Cheguei no Paula Ramos todo molhado. Não vejo problema, já que iria mergulhar mesmo na piscina. Hehehe. Tava cansado hoje e senti o treino. É como se não tivesse rendido, mas faz parte da recuperação. Depois, coloquei roupas secas que levara comigo e peguei a estrada de volta. Outro banho de chuva. E aí blá, blá, blá,blá, blá, blá, blá, blá, blá, chegou a hora de jantar. É só voltar ao primeiro parágrafo. Faltam vinte minutos pra meia noite e tá mais do que na hora de dormir porque amanhã é dia de corrida. Fui.




Resumo do treino de bike
Distancia: 60km
Tempo: 1h46’
Vm: 14,2km/h

Ganho de elevação: 811m

Natação: 55' de pancadaria

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