sábado, 14 de janeiro de 2017

Roberto não serve pra ser bóia

         
Mar convidativo hoje em Jurerê
         O
sábado é o dia de treino mais festivo pra mim. Sete horas encosto a Kombathlon em Jurerê pra o nosso treino de transição. Tenho quinze minutos pra levar a bike, o rolo, o tênis e o material de natação pra o deck do La Serena, onde a Iromind reúne seus triatletas. Manhã ensolarada em janeiro é certeza de muita gente se exercitando. É um corre-corre geral. É um ajudando o outro a firmar a bike no rolo, é outro arrumando a roupa de borracha de um, uma muvuca boa e essencial pra que todos se irmanem em torno do esporte das três modalidades. 
Área de transição
         O coach chega e bota ordem na casa: “vamos lá, galera, todo mundo no mar, vamos”. Semelhante ao treino do último sábado, ele orienta pra que nademos quinze minutos. Após esse tempo, ele entra no mar cerca de duzentos metros numa prancha de stand up. Temos que nadar até ele e contornar a prancha e voltar à praia. Com isso, melhoramos nossa navegação. Em seguida repetimos o procedimento. Teve um gaiato – e juro que não digo quem foi – que não perdeu a oportunidade: “Roberto tá muito magrinho pra servir de boia; melhor seria que fosse...”. Terminamos a natação em trinta e dois minutos e corremos pra bike.
 
Fernando - de bermuda - ao lado do amigo Hélio 
          O treino no rolo com a orientação do Rob é bastante proveitoso. Ele acompanha cada atleta de perto, verifica a relação que estamos usando e está sempre atento aos espertos que fingem fazer força. Fernando, nosso amigo que dá bom dia, todos os dias, aos parceiros do grupo do whats, não para de falar. Quando chega a hora dos tiros de um minuto em alta cadência, Roberto não perdoa: “Será que você consegue ficar um minuto sem falar, Fernando”. Quem escutou deu risada. Fernando nem deu bola. Uma figura, esse cara. Toda equipe deveria ter alguém como ele. Faz um bem danado pra o clima da turma. 
Minha amiga Edith caprichando na selfie
         Após cinquenta e cinco minutos de pedal, é hora de sair pra correr. Tenho seis quilômetros em ritmo moderado. Faço isso em vinte e nove minutos na parceria do meu amigo Jairo. Quando volto pra o La Serena, como uma banana caturra e tomo um pouco da água com gengibre que sobrou da caramanhola que está na bike. Depois, uma porção de morango fecha a conta. Sem café da manhã. Agora só na hora do almoço.

Resumo do treino de transição:
Natação
1.680m em 31’
Bike:
23km em 55’
Corrrida:
6,01km em 29’
A gente não vive só de treino
        Vou até a Daniela (pra quem não é de Floripa, Daniela é o nome de uma praia), tomo banho, troco de roupa e sigo com a Denise e com a Camila pra Balneário Camboriú. Passamos em Itapema pra almoçar e em seguida passeamos pelo parque Unipraias. Um pouco de diversão em família é importante pra que os treinos não deixem a vida meio monótona. Volto pra Floripa no fim da tarde e por volta das 20h já estou no sítio pra o treino de domingo na serra. Encontro o Charles e a Sylvia na mesa comendo crepioca. Geovanny está com pão de queijo no forno e livra minha janta. Bora que amanhã o bicho vai pegar. 
Balneário Camboriú

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