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o sol chegando aos poucos pra espantar o friozinho da montanha |
A primeira luz do dia já me encontrou desperto. Com o
friozinho de 15o, porém, hesitei em sair da cama. Lá pelas 6h30 foi que desci pra o meu tradicionalíssimo café com leite. E esperei o sol se
assumir pra poder fazer meu pedal. Por se localizar em uma região montanhosa,
meu centro de treinamento só fica completamente ensolarado por volta das 10h. Iniciei
o treino às 7h25 já pedalando com uma cadência bastante elevada pra me aquecer.
Depois de dez minutos, o ritmo firme fez-me esquecer do gelinho matinal, apesar do vento que parecia sair de um freezer. Na condição
de fiel seguidor da planilha, sabia que tinha pela frente 60k acelerados pela
frente e com uma série de 5X de 2’ em Z5. Deixo os tiros pra fazer depois do
quilômetro trinta, já vencida a primeira metade da batalha. Talvez
devido a temperatura mais amena, sinto-me com a perna leve. Criei um mecanismo
pra saber se estou num chamado “dia bom”. Saio do selim e acelero. Quando estou
bem, consigo pedalar forte por um longo tempo. Hoje foi um daqueles dias em que
a gente pensa: ‘ah, se no dia da prova eu estiver assim’. O treino só termina,
entretanto, depois da hidromassagem no riacho.
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Depois do treino, uma foto |
Resumo do treino
Distância: 60km
Tempo: 1h46’43”
Média: 33,7km/h
Ganho de elevação: 933m
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Roberto na borda da piscina - entusiasmo de um guri |
Chegando no Paula Ramos, onde a Iromind manda seus treinos de
natação, encontro o coach Roberto Lemos passando orientações para os atletas
que já estão na piscina. Fico admirado quando vejo uma pessoa fazendo o que
realmente gosta. Ele tem o mesmo entusiasmo de um guri que acabou de sair da
faculdade e está cheio de gás pra passar o que aprendeu. É um tal de “preparaaaaaaaaaa
foi”, de apitar e de acompanhar os atletas ao lado da piscina. Aí me aparece o
Alessandro. Alê, como costumo chamar esse torcedor do Avaí (vai querer me matar
hahahaha), chega vestindo uma sunga em degradê que merecia uma foto. Não fiz
porque depois ele poderia querer me processar por bullyng. Essas e outras
deixam nosso treino, que é sempre muito puxado, um pouco mais “aguentável”. Parece
que o colorido da sunga deixou nosso amigo meio lento e ele ficou na esteira o
tempo todo. Heverton, que dividia a raia conosco, puxou os 500m de aquecimento
em ritmo de prova. Puxei os tiros de 50m. Na série de 200m, chamei o “senhor
das sungas exóticas” pra puxar também. Baita treino, amigos. A marmita me
chama, é hora do almoço.
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Com os parceiros Heverton (touca verde) e o "senhor das sungas exóticas" |
Chego ao meu Centro de Treinamento (sim, isso aqui é um CT;
só falta a raia pra nadar) por volta das 17h. Janto às 18h30, subo, tomo banho
e sento pra escrever. A janela aberta, o canto dos pássaros e os 19o me dizem
que é hora de deitar porque amanhã é dia de longo. “E o que você comeu hoje,
Gile?” Depois do pedal foi uma banda de mamão, uma manga e duas pequenas
laranjas. Por volta das 10h, comi ovos com queijo e presunto. No almoço foi
frango com verduras. Na janta foi uma quantidade mais considerável de carbo –
cuscuz com três ovos.
Com essa turma animada, não tem como não treinar contente.
ResponderExcluirShowwww, só achei que tu irias falar das sungas exóticas do Danton, hahahaha
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